45.163 turistas passaram pelo Complexo Turístico Itaipu (CTI) em fevereiro. O número representa um crescimento de quase 25% comparado ao mesmo período em 2019, quando 36.222 pessoas estiveram na usina binacional.
No acumulado do ano (janeiro e fevereiro), o movimento turístico na Itaipu cresceu quase 7%. Neste período, a usina recebeu 136.898 turistas em 2020 contra 128.022 no ano passado. Desde o início da visitação, em 1976, já passaram por Itaipu mais de 23,8 milhões de turistas de 209 países.
A atração com maior crescimento foi o Polo Astronômico, com 987 visitantes (140% de aumento). Contudo, o atrativo mais procurado continua sendo a visita da Itaipu Panorâmica, com 28.552 turistas – 40% de aumento).
Para o general Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro da Itaipu, esse segmento é o carro-chefe da economia de Foz e de toda a região. “O aumento do turismo está diretamente relacionado aos investimentos na melhoria de infraestrutura e embelezamento dos nossos atrativos”, celebra ele.
O aumento do movimento também é atribuído ao Carnaval ter caído no mês de fevereiro, ao contrário do que aconteceu em 2019. Contudo, a Itaipu contava, em 2019, com dois atrativos turísticos que não são mais explorados dentro da usina. Juntos, Itaipu Natureza (exposição realizada de janeiro a julho de 2019) e o passeio Kattamaram (encerrado em dezembro) registraram 3.167 visitas.
“O crescimento foi muito superior às expectativas. Mesmo com dois atrativos a menos, o esforço na divulgação e a qualificação do estão trazendo resultados muito positivos”, acrescentou o gerente geral do CTI, Yuri Benites.
ITAIPU É LÍDER DE GERAÇÃO DE ENERGIA
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.