A sexta-feira, 21 de junho de 2024, ficará marcada como data de um recomeço no Hospital Universitário do Oeste do Paraná muito importante e de grande necessidade para a saúde pública regional.
Um paciente foi submetido a uma cirurgia cardiovascular, com abertura de tórax.
Esse tipo de cirurgia invasiva não acontecia no HUOP há mais de uma década e desde que Cascavel ficou sem o Hospital do Coração, pacientes e famílias precisavam ser deslocados até Arapongas, região norte do Paraná. Cirurgias cardíacas, como revascularização e troca de válvula aórtica requerem de uma grande mobilização para que aconteça com segurança e eficácia. Para a retomada, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná precisou se organizar por pelo menos um ano, até que chegasse o dia de hoje "É uma preparação minuciosa, que vai de equipamentos e equipe especializada, até a disponibilidade de vagas e UTI", explica do diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira.
Nos últimos anos, o Hospital Universitário seguia realizando procedimentos não invasivos como cateterismo e revascularização "O que retomamos hoje vai fazer a diferença na vidade de muitas pessoas, principalmente pelo desgaste que era ter que esperar a transferência para longe de casa, para a realização da cirurgia", conta Rafael.
Futuro
O paciente operado nesta sexta-feira (21) está estável na UTI. A partir de agora o Hospital Universitário retoma esse tipo de cirurgia de forma gradativa, a previsão é que aconteçam pelo menos duas por semana e que nos próximos meses esse número sejam quatro cirurgias semanais.
É importante lembrar que o Hospital Universitário do Oeste do Paraná é público e com atendimento totalmente via Sistema Único de Saúde (SUS) e os pacientes são encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde.
"Temos realizado grandes esforços para acolher pacientes que necessitam passar por cirurgias cardíacas. Esse é um marco importante, onde o Huop retorna a ser um ponto de referência para estes pacientes, garantindo também mais praticidade e conforto, evitando grandes deslocamentos", avaliou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.