O consultor Carlos Cogo, da Consultoria Agroeconômica, destacou que o preço do milho vem subindo na BM&F em função da quebra na safra da Argentina. As estimativas para a safra do cereal no país vizinho giram em torno de 36 milhões de toneladas, mas estas ainda podem cair para 30 milhões de toneladas.
Somado a este fator, há um risco climático maior sobre boa parte do plantio safrinha fora da janela ideal no Brasil, de forma que o mercado interno trabalha com altas diárias e expressivas.
Ele aponta, contudo, que apesar de o cenário contribuir para as exportações brasileiras em 2018, o país não poderá "extrapolar os limites de exportação", já que o mercado poderia corrigir os preços mais pra baixo.
Para os produtores, ele considera que este é um bom momento para realizar vendas e obter lucro.