Após um intenso trabalho de defesa agropecuária, o Paraná se prepara para realizar a última campanha de vacinação contra febre aftosa a partir do dia 1º de maio. Em 2018, o Estado teve seu pedido aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para antecipar a retirada da vacina e, assim, dar mais um passo em busca do reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação em 2021 junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
A antecipação da retirada da vacina é uma certificação da defesa sanitária do Estado e resultado da mobilização dos diversos setores públicos e privados ligados ao agronegócio paranaense. Nesse sentido, é muito importante que o produtor faça o dever de casa e siga corretamente as instruções nessa última campanha. “Defesa sanitária é uma obrigação de todos e o trabalho não acaba. Assim como o Estado tem obrigações de execuções e fiscalização, o produtor tem suas responsabilidades”, reforça o médico veterinário do Sistema FAEP/SENAR-PR Alexandre Lobo Blanco.
Ainda que o Brasil não possua registros de febre aftosa desde 2006, as campanhas de vacinação foram fundamentais neste processo de fortalecimento da sanidade animal no país e, principalmente, para que o Paraná possa alcançar o status de área livre sem vacinação em 2021. “As campanhas de vacinação foram importantes para aprimorar os registros de rebanhos e fortalecer a vigilância sanitária em todas as regiões”, explica Lobo Blanco.
O calendário oficial do Mapa determina as orientações para vacinação do rebanho bovino e bubalino. No Paraná, a campanha de maio é destinada aos animais com idade até 24 meses.
Com Sistema FAEP