Esportes

A força do ginásio Ney Braga

01 ago 2017 às 14:04

Curiosamente, o Marechal comemorou dois de seus três títulos paranaenses longe do ginásio Ney Braga. No ano passado, o atual campeão paranaense soltou o grito do tri em Ponta Grossa. O bi foi comemorado no ginásio Sérgio Mauro Festugatto, em Cascavel, no ano de 2013. A festa em casa foi feita só na primeira conquista em 2009, quando o Marechal goleou o São Miguel por 5 a 1.

No entanto, o desempenho do time do oeste neste ano em casa é bem interessante. O Marechal não sabe o que é perder em casa desde o dia 09 de maio. De lá para cá, o time conquistou nove vitórias consecutivas entre Liga Nacional e Campeonato Paranaense da Chave Ouro. A última vítima foi o Joaçaba. O Marechal venceu por 5 a 2 em jogo realizado no sábado (29), no ginásio Ney Braga. O time do técnico Paulinho Sananduva volta a jogar em casa nesta terça (01) e recebe o Marreco, às 20h15, pelo Campeonato Paranaense da Chave Ouro. O adversário é o líder do estadual com 27 pontos.

No entanto, o Marreco está na lista dos times derrotados em Marechal Cândido Rondon. No dia 7 de julho, o Marechal superou o Marreco por 2 a 1, pela Liga Nacional. No primeiro turno da Chave Ouro, os dois times se enfrentaram em Francisco Beltrão e empataram em 3 a 3. Sendo assim, o Marreco tenta quebrar a invencibilidade de nove jogos do Marechal em casa. E o time do oeste quer segurar o líder e entrar na briga pelas primeiras posições.

Na Seleção

Lembrei dos dois primeiros títulos do Marechal no Paranaense porque, em ambos, o time era treinador por Marquinhos Xavier, que foi anunciado nesta segunda-feira (31) como novo técnico da Seleção Brasileira de Futsal. Além do bicampeonato, Marquinhos também conduziu o Marechal ao vice-campeonato da Liga Nacional, em 2010, a melhor campanha de um time paranaense na principal competição do futsal brasileiro.

Crédito: Assessoria ACBF 

Depois de derrotar o Cascavel Futsal na decisão da Chave Ouro de 2013, ele encerrou sua passagem no time do oeste e assumiu o compromisso de dirigir o tradicional Carlos Barbosa. O currículo de Marquinhos ficou ainda mais vasto no time gaúcho: campeão da Liga Nacional, em 2015, vice-campeão mundial e atual campeão da Libertadores da América, além de conquistas no Gaúcho e na Taça Brasil de Clubes. A capacidade do treinador fez com que ele assumisse a Seleção Brasileira. Agora, Marquinhos tem o desafio de conduzir o Brasil ao título da Copa do Mundo de futsal em 2020. Parabéns Marquinhos Xavier e sucesso nessa nova empreitada!