Esportes

A missão - quase - impossível do LEC

14 out 2017 às 00:56

Quando o árbitro apitou o fim de jogo entre Juventude e Londrina, em Caxias do Sul, na noite desta sexta-feira, muitos torcedores voltaram a se animar. Nas redes sociais, era comum ver em grupos de torcedores alvicelestes as famosas hashtags de empolgação:


#EuAcredito #EuAindaAcredito


Os gols marcados pelo volante Germano e pelo atacante Safira, na vitória de 2 a 0 sobre o time gaúcho, fizeram o Londrina alcançar 40 pontos. Ainda restam mais nove partidas em disputa para o Tubarão na atual edição do Campeonato Brasileiro da Série B. A missão do acesso para a elite do futebol nacional é quase impossível. Em um termo menos dramático, o acesso é bem improvável.

Desde que a segunda divisão nacional passou a ser disputada em sistema pontos corridos por 20 clubes, em 2006, variou bastante a pontuação dos clubes que terminaram o campeonato na quarta colocação, a última posição a garantir o acesso. A menor soma de pontos neste formato foi em 2007, quando o Vitória (BA) subiu com apenas 59 pontos. A maior pontuação também é do time baiano. Em 2012, o rubro negro garantiu vaga na Série A do ano seguinte ao conquistar a quarta colocação com 71 pontos. Os quartos colocados nas outras temporadas tiveram entre 60 e 65 pontos.

Se levarmos estes números em consideração, o Londrina precisar vencer mais seis jogos, empatar um e perder apenas duas partidas para igualar a marca do Vitória de 2007, a menor pontuação de uma equipe que conseguiu subir desde 2006. Já se a comparação é em relação aos números do Vitória de 2012, a notícia não é boa para o torcedor. Se o Londrina vencer todos os nove jogos restantes, ele termina a competição com 67 pontos, quatro a menos do que os 71 que a equipe baiana somou naquele ano.

Além de ter que embalar como nunca se viu na Série B, o Londrina também precisar torcer contra Ceará (CE), Oeste (SP), Vila Nova (GO), Juventude (RS) e Criciúma (SC). As contas servem para orientar e apresentar uma panorama real e histórico ao torcedor. Mas se por aqui as coisas costumam ser muito mais emocionantes (como na final da Primeira Liga, com título conquistado na disputa de pênaltis), acreditar ainda parece ser um bom caminho.