Esportes

Bianca quer manter o ciclo vencedor no Stein Cascavel em 2022

31 dez 2021 às 10:56

O projeto do time de futsal feminino do Stein Cascavel tem apenas dois anos. Em 2020, a equipe que foi estruturada pelo Instituto Eliberto Stein se lançou no esporte de maneira profissional. No primeiro ano de trabalho, o time conquistou um título: a Liga Nacional de Futsal Feminino (LNFF). Essa conquista encorajou os responsáveis pelo projeto para que pudessem dar saltos ainda mais ousados. A diretoria trouxe o técnico Márcio Coelho, com vasta experiência no futsal feminino, inclusive, com passagens pela Seleção Brasileira. Para que ele pudesse exercer o seu trabalho de maneira plena, era preciso um elenco competitivo. O Stein contratou atletas de renome nacional, várias delas com passagem pelo futsal feminino internacional. Uma dessas atletas foi a experiente goleira Bianca, de 32 anos. A jogadora tem um currículo invejável com passagens pela Unopar/Londrina, Osasco/Palmeiras e Cianorte. Bianca também atuou em quatro times na Itália: Breganze, Fiorentina, Lazio e Capena. Nesta temporada, foi anunciada como reforço do Stein Cascavel. Bianca veio para cá para ser, simplesmente, uma das líderes da equipe. A capitã teve o privilégio de levantar as taças do Campeonato Paranaense da Série Ouro e da Copa do Brasil de futsal feminino. Em razão do ano vitorioso, Bianca optou por permanecer na equipe para a próxima temporada. De férias, ela explicou os motivos de sua permanência. “O que me motivou foi a questão de conhecer realmente o projeto, de ter conversado com o próprio Eliberto, com o professor Coelho. Eles passaram para mim toda a visão que eles pretendem futuramente com este projeto”, disse Bianca.

A goleira também fez um balanço da temporada de 2021. O Stein Cascavel disputou três competições e conquistou dois títulos, o Paranaense da Série Ouro e a Copa do Brasil. Em ambos, o time foi campeão de maneira invicta. No Estadual, foi a segunda participação do Stein e já sentiu o sabor de ser campeão paranaense. O time de Cascavel disputou a Copa do Brasil pela primeira vez. “É um balanço mais que positivo. A gente começou alguns objetivos para o ano. E, a princípio, era tentar ser campeão paranaense e chegar o mais longe possível nas competições nacionais. Mas eu creio que o trabalho e tudo o que a gente fez durante o ano nos coroou com esse título da Copa do Brasil. Com certeza foi um ano fantástico”, disse.

Seleção

Além dos títulos, a experiente goleira teve uma outra valiosa oportunidade. No mês de dezembro, logo após a conquista do Estadual, ela foi convocada para a Seleção Brasileira de futsal feminino. Ao todo o Stein teve quatro profissionais convocados: o treinador Márcio Coelho, que integra a comissão técnica da Seleção, além das alas Michi e Camila. Foi só um período de treinamentos em Sorocaba, mas que abriu possibilidades para convocações futuras. “Também a questão da Seleção Brasileira, na qual coroou todo o nosso trabalho. Foi um período de treinamento muito bom. E eu espero dar uma sequência, já que estou no Brasil, para mais convocações”, disse.

Virtudes

Logos depois de fazer esse período de treinamento a seleção, as atletas e o técnico do Stein retornaram para a decisão da Copa do Brasil. No jogo de ida, no dia 20 de setembro, o time cascavelense derrotou o Taboão da Serra por 3 a 2. Dois dias depois, na partida de volta, na casa do adversário, a glória: goleada de 5 a 0 e lá estava Bianca, levantando aquela que deve ser a taça mais importante da ainda curta história do Stein. A goleira usou a prerrogativa de ser campeã para listar as virtudes do grupo campeão. “Eu acho que as grandes virtudes foram o grupo, o trabalho e a união. Mas creio que a união das atletas e o trabalho foram peças fundamentais para consolidar os objetivos que a gente traçou. E fizeram com que fôssemos muito além daquilo que a gente traçou e do que a gente esperava”, finalizou Bianca.

Renovados

O Stein Cascavel está trabalhando para manter boa parte do elenco campeão para 2022. Além de Bianca, o time já anunciou as renovações de Dudinha, Alice Duarte, Simone, Michi, Camila, Jaque Nunes e Shirley. Toda a comissão técnica foi mantida. Uma saída certa é da espanhola Bea Martín, que foi pouco aproveitada ao longo do ano em virtude das lesões.