André Deko, Deivão, Douglas, Damauri, Carlão, Ernani, Rafinha, Zequinha, Gustavinho, Jorginho, Roni, Gabriel Gurgel, Dieguinho, Alef, Gessé, Batista... Estes são nomes que ficarão na história do Cascavel Futsal, pois colocaram o time na decisão da Liga Nacional pela primeira vez na história. Não podemos esquecer de Alexandre Pintinho e Humberto, atletas que iniciaram essa campanha histórica e depois buscaram novos horizontes. É preciso enaltecer também toda a comissão técnica que conta com Cassiano Klein, o auxiliar Gilmarzinho, o preparador físico Rapha Martins, o Roberto Melo, preparador de goleiros, o fisioterapeurta Juliano Dalazen, o interminável e sempre eficiente Mangaba, o Luiz Roberto Macanhão, uma espécie de ‘faz tudo’ no time, os supervisores Paulo Rocha e Eduardo Santana, e o Cícero Bittencourt, que nos fornece boas notícias da equipe. Fora de quadra estes profissionais têm todo o respaldo do diretor Roberto França, e, principalmente, de toda a diretoria, que é encabeçada por Jefferson Zini e Pedro Muffato Júnior. Seria injusto se esquecesse da apaixonada torcida, que fez toda a diferença nos jogos realizados nos ginásios da Neva e Coopavel. Além disse, é preciso enaltecer os bravos guerreiros que pegaram a estrada para que pudessem estar ao lado do time num momento histórico.
E quem ficou por aqui, torcendo, acredite, vibre, solte o grito, pois o Cascavel Futsal é o primeiro finalista da Liga Nacional. Com quem conversei ao longo da semana que antecedeu o jogo decisivo deste domingo (28), usei o mesmo comentário: “estou confiante na classificação”. Isso porque vi um time aguerrido no primeiro jogo das semifinais. Um time que derrotou um gigante do futsal brasileiro, o multicampeão Carlos Barbosa.
No jogo de volta, era preciso segurar esse mesmo Carlos Barbosa, no ‘caldeirão’ deles, o ginásio Sérgio Luiz Guerra, em Carlos Barbosa. Não era uma missão das mais fáceis e, de fato, não foi. Derrota por 4 a 1 no tempo normal. Os gols do Carlos Barbosa foram de Pedro Rei, Jhow, Pedro Carioca, todos no primeiro tempo, e Murilo, já na segunda etapa. O Capitão Carlão balançou as redes para o Cascavel Futsal. Mas, na Liga Nacional, não tem saldo de gols. De acordo com o regulamento, uma vitória para cada lado, independente do placar, leva a decisão para uma prorrogação. No tempo extra, o Cascavel Futsal teve dois heróis: Ernani, que marcou o gol da vitória por 1 a 0, e Zequinha, que evitou o gol de empate dos gaúchos nos últimos segundos de jogo, aquele que seria o gol da eliminação. Foi sofrido, foi angustiante, foi épico, foi histórico...
Seja no ginásio da Neva ou no ginásio da Coopavel, fica a sugestão. É preciso fixar uma placa contendo os nomes de todos os profissionais acima citados. Tomara Deus que não tenha esquecido de ninguém. E, se pela emoção e pelos delírios de torcedor, esqueci de alguém, já deixo o meu pedido de perdão. Se bem que dá para esperar um pouquinho para fixar essa placa. Afinal de contas, ainda tem jogo, ainda tem campeonato, ainda tem a final da Liga Nacional. E o adversário do Cascavel Futsal sairá do jogo desta segunda-feira (29) entre Sorocaba e Foz Cataratas. Venha quem vier! Estamos sonhando com algo maior!