Futebol

Ex-mulher acusa atacante Dudu, do Palmeiras, de agressão; jogador nega

23 jun 2020 às 14:20

O atacante Dudu, do Palmeiras, foi acusado pela ex-mulher de violência doméstica e lesão corporal. Um boletim de ocorrência foi registrado na 4.ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) da Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira. O jogador, de 28 anos, nega as agressões e se apresentou no mesmo dia à delegacia para prestar esclarecimentos. A informação foi confirmada pelo Estadão, que teve acesso ao B.O..

De acordo com a denúncia, as agressões teriam começado na garagem da residência do casal no bairro da Casa Verde, na zona norte da capital paulista. Malu Ohanna Neves Rodrigues, de 29 anos, contou aos policiais que foi chamada pelo ex-marido pelo celular. Dudu foi ao local para buscar um computador para o filho mais novo do casal, de oito anos.

Segundo a mulher, o atleta demonstrava um comportamento estranho e passou a tratá-la de forma agressiva. Em seguida, ela conta que o atacante do Palmeiras começou a agredi-la com socos na cabeça, no peito e puxões de cabelo. A vítima relatou às autoridades que conseguiu se afastar de Dudu, mas a discussão continuou por mais algum tempo. Logo depois, funcionários da família apartaram a discussão e a briga.

Após a confusão, Malu foi até o hospital Albert Einstein, onde foi atendida e medicada. Após a realização de uma tomografia, não foi constatada nenhuma alteração. Ele apresentou escoriações e dores musculares. O caso será investigado pela 3.ª DDM, subordinada à 3.ª Seccional de Polícia, responsável por atender a região do incidente.

A Polícia Civil alertou Malu Ohanna Neves Rodrigues que ela será chamada para a realização de exames no IML (Instituto Médico Legal) para a constatação de lesões corporais.

O casal esteve junto por cerca de 11 anos, mas se separou há cinco meses. Procurada pelo Estadão, a assessoria de imprensa do jogador Dudu negou a acusação. O atacante se diz inocente, afirma que a acusação é falsa e, por isso, se apresentou à polícia nesta terça-feira antes mesmo de qualquer intimação.

"Vale ressaltar, ainda, que todas as inverdades relatadas à polícia teriam acontecido em local público, com câmeras de segurança e na presença de testemunhas, o que facilitará o esclarecimento dos fatos e o prevalecimento da verdade", disse em nota a assessoria do atacante.