A decisão da Uefa e da Conmebol de adiar a Eurocopa e a Copa América, respectivamente, para 2021 levou a Fifa a agir. Nesta terça-feira, Gianni Infantino, o seu presidente, anunciou que terá conversações com a China para definir uma nova data para o Mundial de Clubes, que estava agendado para o próximo ano e agora foi adiado.
Até então prevista para 2021, a edição do Mundial seria a primeira organizada pela Fifa com 24 clubes. A ideia anterior da entidade era de que o torneio substituísse no calendário a Copa das Confederações, sendo quadrianual. Agora, porém, decidiu alterar a sua data para não ser realizado junto aos torneios de seleções da Uefa e da Conmebol, adiados em razão da pandemia do coronavírus.
Em comunicado oficial, Infantino explicou que vai propôs ao governo chinês e aos dirigentes do país o adiamento do torneio em uma teleconferência em um encontro do Conselho da Fifa, que também conta com os vice-presidentes das Fifa, incluindo os da Uefa e da Conmebol.
Inicialmente, a Fifa havia definido que o Mundial de 2021 começaria em 17 de junho, com encerramento de 4 de julho. Agora, porém, Infantino vai dar como opções a disputa do torneio em uma data posterior de 2021 ou mesmo em 2022 ou 2023.
Ao mesmo em que anunciou o plano de adiamento do Mundial de Clubes, a Fifa também anunciou a doação de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 50 milhões) para a Organização Mundial de Saúde como forma de ajudar no combate ao coronavírus.