Futebol

LEC está oficialmente rebaixado para C após arquivamento do STJD

07 fev 2020 às 10:46

Após a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, de arquivar a notícia de infração interposta pelo Londrina contra o Figueirense, o Tubarão está oficialmente rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro.

A determinação saiu no fim da noite desta quinta-feira (6). O pedido era de iniciativa do LEC, como parte do processo que o time moveu contra o Figueirense pedindo a retirada de pontos. Isso alteraria na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, rebaixando então, o Figueirense e mantendo do LEC na segunda divisão nacional. O Londrina terminou na 17ª colocação e o time de Florianópolis na 16ª.

O Figueirense se manifestou na página oficial do time. “Com a decisão do STJD, está liquidada e encerrada qualquer possibilidade de alteração na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da Série B de 2019, sacramentando, de uma vez por todas, a permanência do Figueirense, conquistada dentro de campo. O Figueirense celebra a decisão do STJD e reitera que todas as ações do clube estavam e estão de acordo com as normas e regulamentos vigentes no esporte brasileiro e dentro da legalidade das competições que o Furacão”, aponta a nota publicada.

O Londrina foi procurado, mas ainda não se pronunciou. Mas o advogado da equipe, Paulo Schmitt, informou que ainda há, mesmo que remota, uma possibilidade de reverter a decisão. Há ainda, em tramitação, o requerimento de inquérito impetrado pelo clube. Na ação a alegação é falta de pagamento de salários por parte da equipe adversária e a greve dos jogadores por falta de pagamento de salários que levou a um W.O. contra o Cuiabá no campeonato passado. “O clube não tinha quitado nenhuma dívida à época do julgamento no STJD perante a 4ª. Comissão Disciplinar. Fez acordos ilusórios com os atletas, que foram até homologados na Justiça do Trabalho, mas que jamais foram cumpridos. Maquiagem grosseira para enganar não apenas a mais alta Corte Desportiva, mas e não menos importante, os atletas e a própria Justiça do Trabalho”, aponta o documento.