Natação

Ana Marcela fica em 3º na maratona aquática de 5km e fatura 2º bronze no Mundial

19 jul 2017 às 09:30

A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou nesta quarta-feira a sua segunda medalha no Mundial de Esportes Aquáticos. Ela ficou em terceiro lugar na disputa da maratona aquática de 5 quilômetros, realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

Ana Marcela já havia subido ao pódio neste Mundial na prova dos dez quilômetros, quando também faturou o bronze. E a brasileira revelou que esse resultado obtido na primeira prova lhe deu mais confiança para a disputa da maratona aquática de 5km nesta quarta-feira..

"Quando saiu a medalha nos dez eu vim pra essa um pouco mais confiante de que eu podia fazer uma boa prova também. Nadei completamente diferente hoje do que estou acostumada a nadar. Foi bem legal. Gostei. Geralmente eu sempre nado na frente e vou junto com as meninas e desde a largada comecei atrás, bem mais tranquila no começo", afirmou.

Nesta quarta-feira, Ana Marcela assegurou a medalha de bronze na prova de 5km com o tempo de 59min11s40, tendo superado na batida de mão a holandesa Sharon van Rouwendaal, que na Olimpíada do Rio, em 2016, foi ouro na maratona aquática de 10km.

"Fiquei lá no fundo e não sabia o que as meninas estavam pensando, se estavam pensando se eu ia chegar ou não. Eu estava preocupada se a Samantha (Avelo, prata nos 10km) ia vir porque ela teve um final muito forte na prova dos 10. Na hora que eu vi que ela não estava no pelotão, eu pensei que estava no caminho certo. Tive uma estratégia melhor nessa prova. Você olha pro lado e vê a atual campeã dos 10km, que venceu anteontem, e a campeã olímpica é uma inspiração a mais", acrescentou Ana Marcela.

O ouro da disputa nesta quarta-feira ficou com a norte-americana Ashley Twichell, que marcou 59min07s00, e a prata foi para a francesa Aurelie Muller, com 59min10s50. Já a outra brasileira presente na prova, Betina Lorscheitter chegou em 20º lugar, com o tempo de 1h01min14s1.

"Fiz uma estratégia de passar a primeira volta mais fraca e acelerar na segunda. Eu queria melhorar minha colocação de Kazan, que foi 15º, mas essa prova estava bem mais forte que o Mundial passado. A gente sempre quer mais. Mas não foi ruim ficar entre os 20. Eu senti a pancada na hora e depois não senti mais. Quando eu cheguei e tirei o óculos foi que vi que machucou mesmo", disse Betina.

A disputa da maratona aquática no Mundial prossegue nesta quinta-feira com a disputa do revezamento por equipes. O Brasil será representado por Ana Marcela, Betina, Fernando Ponte e Allan do Carmo.