Esportes

O ‘Clássico das Penas’ na final da Chave Ouro

02 dez 2017 às 08:41

O ‘Clássico das Penas’ vai movimentar a região sudoeste do Paraná neste sábado (02). O detalhe é que não é um simples clássico entre os rivais Marreco e Pato Futsal. É ‘o Clássico das Penas’ já que um deles vai comemorar o título de campeão Paranaense da Chave Ouro de 2017. O primeiro jogo da decisão será hoje, às 19h05, no ginásio Arrudão, em Francisco Beltrão. A melhor campanha na fase inicial do torneio deu ao Pato a vantagem de fazer o jogo de volta em casa. Por isso, o Marreco será o mandante no primeiro jogo. O Pato já teve o privilégio de ser campeão estadual em 2006, quando tinha o atual técnico Sérgio Lacerda no comando. Inclusive, o jogo de hoje será o terceiro do treinador no Estadual. Ele assumiu a equipe antes dos dois confrontos com o Marechal nas semifinais. Venceu a primeira partida em casa e depois, o empate em 1 a 1 em Marechal Cândido Rondon, colocou o Pato Futsal na decisão da Chave Ouro.

Para conquistar o bicampeonato, o Pato vai ter que superar um retrospecto que favorece os visitantes nos últimos anos. De 2010 para cá, em apenas três oportunidades o time que decidiu em casa levantou a taça. O Guarapuava, que tinha Baiano, hoje no Marreco, como treinador, fez a festa no ginásio Joaquim Prestes. Aliás, aquela foi a última decisão da Chave Ouro com três partidas. O mesmo Guarapuava conseguiu isso novamente em 2014, mais uma vez com Baiano, ao superar o Cascavel Futsal na decisão dentro de casa.

A Serpente Tricolor comemorou o título no ginásio da Neva em 2011. Depois, os visitantes predominaram. No ano seguinte, em 2012, os comandados de Nei Victor soltaram o grito do pentacampeonato em Marechal Cândido Rondon. Em 2013, foi o inverso. O Marechal, na época treinado por Marquinhos Xavier, veio até Cascavel e calou a torcida no ginásio Sérgio Mauro Festugatto, comemorando o bicampeonato.

O tricampeonato do Marechal também foi longe do ginásio Ney Braga. No ano passado, a equipe foi até Ponta Grossa e fez a festa na casa do adversário. O Guarapuava, em 2015, também comemorou o tricampeonato como visitante ao superar o Umuarama, em Umuarama.

Baiano

Os dois times tiveram caminhos complicados até a decisão da Chave Ouro. O Pato Futsal foi terceiro colocado na fase inicial, eliminou o tricampeão Guarapuava nas quartas de final e despachou o Marechal nas semifinais. Já o Marreco que, assim como o Pato chegou a liderar a fase inicial, foi apenas o quarto colocado na primeira parte do torneio. Com isso, cruzou com o Foz Cataratas nas quaras de final. Mas conseguiu a classificação com duas vitórias. O mesmo ocorreu nas semifinais contra o pentacampeão Cascavel Futsal. Foram duas vitórias de goleada: 5 a 1 em Francisco Beltrão e 5 a 2 no ginásio da Neva. Ao superar a tradicional Serpente Tricolor, o Marreco conseguiu a classificação para a final da Chave Ouro pela primeira vez e agora busca um título inédito.

 A aposta do time de Francisco Beltrão é no histórico vencedor do técnico Baiano. Ele busca o seu sétimo título estadual e vai participar da décima decisão da Chave Ouro.