O folclórico Dadá Maravilha, ex-Seleção Brasileira, Atlético-MG e Internacional, sempre dizia: “não existe gol feio. Feio é zero a zero”. Se já é feio no futebol, imagina no futsal então. Até acredito que o jogo entre Pato Futsal e Foz Cataratas, na noite da última quarta (02), pelo Campeonato Paranaense da Chave Ouro, tenha sido uma bela partida pelas virtudes dos elencos dos dois times. A posição na tabela do Estadual e a boa campanha dos dois times na Liga Nacional comprova isso.
Mas o placar ‘feio’, na visão de Dadá, e ‘teimoso’, por assim dizer, não saiu do zero a zero no ginásio Dolivar Lavarda. O resultado do jogo contrariou os números do Paranaense da Chave Ouro. Em 73 jogos, foram marcados 388 gols, uma média de 5,3 por partida. Zero a zero no futsal é uma raridade. Nesta edição da Chave Ouro, este placar se repetiu em apenas três oportunidades. Curiosamente, o Foz Cataratas participou de dois jogos.
Em termos de tabela de classificação, o ‘zero a zero’ não causou mudanças radicais. O Marreco segue líder com 27 pontos, o Cascavel Futsal é o segundo com 26 e o Pato é o terceiro com 25. Talvez o prejuízo maior tenha sido do time da casa. Se tivesse vencido o jogo, mesmo que fosse com um gol ‘feio’, o Pato Futsal hoje seria o líder da Chave Ouro. O Foz Cataratas segue em quinto lugar com 21 pontos.
No entanto, os dois times voltam a se enfrentar neste sábado (05), desta vez, pela Liga Nacional, novamente em Pato Branco. A necessidade da vitória para os dois times que perseguem uma vaga na próxima fase deve promover um jogo lindo. Talvez com um festival de gols!