Esportes

Os dois mitos das quadras de futsal

08 nov 2017 às 09:30

Ninguém conhece mais o caminho até a grande final do Campeonato Paranaense da Chave Ouro que Nei Victor e Baiano, dois monstros do futsal do Estado. Os dois são, simplesmente, os maiores vencedores da competição. Baiano, treinador do Marreco, é detentor de seis taças. Ele, inclusive, conquistou a última delas em 2014 com o Guarapuava. No ano passado, conduziu o Ponta Grossa ao vice-campeonato. Nei Victor, o segundo maior vencedor do Paraná com cinco títulos, tenta reencontrar o caminho até uma decisão. O último título do técnico do Cascavel foi em 2012. Nei decidiu a competição pela última vez em 2014. Aliás, foi mais um duelo com Baiano. Porém, Nei Victor ficou com o vice-campeonato.

Nei Victor busca a décima decisão da Ouro. Foto Luciano Neves


Os dois gigantes têm o mesmo propósito: levar os suas equipes para a decisão. Baiano quer conduzir o Marreco à primeira final. E Nei Victor quer colocar a Serpente Tricolor na decisão da Chave Ouro pela décima vez. Porém, a grande final do Estadual terá espaço apenas para um deles. Isso porque, Marreco e Cascavel Futsal serão adversários nas semifinais. O primeiro confronto está marcado para esta quarta-feira (08), às 19h15, no ginásio Arrudão, em Francisco Beltrão.

Os dois times se enfrentaram duas vezes neste ano. Ambos os duelos ocorreram pela primeira fase do Campeonato Paranaense da Chave Ouro. No primeiro jogo, o Cascavel Futsal fez uma grande partida e venceu por 6 a 2, no ginásio da Neva. No returno, o time de Nei Victor conseguiu um resultado surpreendente, no ginásio Arrudão, quando venceu a equipe de Baiano por 5 a 0. Os dois resultados ajudaram a Serpente Tricolor a consumar a melhor campanha na fase inicial. É justamente por isso que o Cascavel Futsal conquistou o direito de fazer o jogo de volta no ginásio da Neva e o duelo será no dia 18 de novembro. Na sequência, nas quartas de final, o Cascavel Futsal despachou o Campo Mourão ao vencer os dois jogos (3 a 1 e 7 a 2).


Baiano, técnico do Marreco, tem seis títulos. Foto José Delmo Menezes Júnior

O Marreco fechou a fase inicial em quarto lugar e também não teve problemas para chegar às semifinais da Chave Ouro. Nas quartas, despachou o bom time do Foz Cataratas também com duas vitórias (6 a 2 e 3 a 0). No entanto, além de buscar uma vaga na grande decisão da Chave Ouro, o time de Baiano também está na briga pelo título inédito da Liga Nacional. No último domingo (05), o Marreco empatou em 2 a 2 com a Assoeva no primeiro jogo das semifinais da Liga. O jogo de volta será no domingo (12), no Rio Grande do Sul.

Perdas

Os dois times têm desfalques importantes não somente para o jogo de hoje, mas para a sequência da competição. Baiano não terá Guina, que sofreu uma lesão no joelho e já vem desfalcando o Marreco nos jogos da Liga. O desfalque de Nei Victor parece fazer mais falta. Adeirton sofreu uma lesão no ligamento do tornozelo, já foi operado e não atua mais em 2017. O camisa 55 foi decisivo nos dois confrontos contra o Campo Mourão.