Toda a vez que olhamos a tabela de classificação da Liga Nacional chega dar pena do Shouse, time que representa o norte do Brasil no torneio. Estreante na Liga em 2018, o time de Belém do Pará é o único daquela região. Obviamente, é a equipe que faz as viagens mais longas para cumprir a tabela. Por exemplo, o time veio ao Paraná para enfrentar o Marreco, na última quarta, e perdeu por 11 a 2. E ficou por aqui para encarar o Cascavel Futsal neste sábado (04), às 19 horas, em jogo válido pela Liga Nacional.
Aí você me pergunta: “como assim 11?” Perder de goleada é algo normal para o time mais fragilizado da Liga. O time sofreu 109 gols em 14 partidas, de longe, a pior defesa da competição. Só para se ter uma ideia, vamos fazer uma comparação simples. O Cascavel Futsal tem a segunda pior defesa da Liga com 49 gols sofridos, menos da metade dos gols sofridos pelos paraenses.
Em 14 jogos, são 14 derrotas na Liga. O Shouse não conseguiu somar um mísero pontinho na tabela de classificação até agora. A torcida da Serpente Tricolor não quer que o Shouse consiga essa façanha neste sábado no ginásio da Neva. Nada de demonstrar compaixão com a condição do adversário na tabela. Até porque, o time do Pará não vai se classificar e vai continuar sendo o ‘saco de pancadas’ na competição. Já pelos lados do Cascavel Futsal, os três pontos de uma eventual vitória neste sábado (04) serão fundamentais para a equipe alcançar as oitavas de final. A Serpente Tricolor aparece na 16ª posição com dez pontos ganhos, área limite do grupo dos times que avançam para a próxima fase.
Nei Victor quer, sim, a vitória diante do lanterninha. Mas ele deseja que o resultado seja construído com todo o respeito. “Nunca se deve menosprezar o adversário. Quem está conseguindo vencer o Shouse é porque não está menosprezando a equipe. E com o Cascavel Futsal não será diferente. Vamos jogar com toda a seriedade. Quem não jogar com seriedade, a gente vai tirar e colocar outro. Mas meu time é responsável e sabe da obrigação que tem, que é vencer esse jogo”, disse Nei Victor, que terá dois desfalques para a partida. Um deles é Canhoto, que cumpre mais um jogo de suspensão. E esta semana, o treinador perdeu o fixo Rafael, que tem uma inflamação no tendão.
De resto, o time quer aproveitar o bom resultado construído diante do Umuarama, na última terça-feira, pelo Paranaense da Chave Ouro, para alavancar mais uma vitória. “Se a gente quer almejar a classificação na Liga esse jogo é de suma importância. Temos que somar pontos. Nestes cinco jogos que restam na primeira fase temos que vencer três, talvez até quatro, dependendo de como as coisas vão se desenrolar”, completou Nei Victor.
Banana
Na última terça, o pivô Banana fez o primeiro jogo no ginásio da Neva. E na estreia na nova casa, ele já balançou as redes. Neste sábado, ele fará a primeira partida na Neva, em jogo da Liga Nacional. E espera repetir o desempenho apresentado diante do Umuarama. “A equipe me recebeu muito bem. Estou me sentindo em casa e estou recebendo muita força do restante do time. E o gol dá mais moral para que possamos buscar a vitória diante do Shouse na Liga Nacional”, disse Banana.
Marreco
Depois de golear o Shouse por 11 a 2, na última quarta, o Marreco volta a jogar em casa neste sábado (04) pela Liga Nacional. O time recebe o Blumenau, às 20h15, no ginásio Arrudão, em Francisco Beltrão.
Paranaenses
Na noite desta sexta (03), teve duelo de paranaenses pela Liga Nacional, no ginásio Ney Braga. O Marechal superou o Foz Cataratas por 4 a 0. Os gols da vitória foram de Barbosinha, duas vezes, Vilela e Biel. Este resultado praticamente classificou o Marechal para as oitavas de final. O time subiu para o sexto lugar com 22 pontos e vai ter mais cinco jogos para permanecer entre os dois primeiros colocados, o que lhe dará a vantagem de fazer o jogo de volta das oitavas em casa.