O Coritiba é o campeão paranaense de 2022. Foi o título de número 39 do maior campeão estadual. E foi uma conquista incontestável. O Coxa fechou a edição do Paranaense com a vitória por 4 a 2 sobre o Maringá, neste domingo (03), no Couto Pereira. E fechou a competição com os melhores números.

Foi, de longe, o time de melhor campanha. Em 17 jogos, teve onze vitórias, quatro empates e sofreu apenas duas derrotas. Terminou o Estadual invicto em casa. O Coxa teve o melhor ataque da competição com 28 gols. E também foi dono da melhor defesa, com treze gols sofridos. Esse poderio ofensivo ocorreu graças à atuação de três atletas, justamente os titulares que formam o trio de ataque. Léo Gamalho e Igor Paixão terminaram o Paranaense como artilheiros, ambos com sete gols. E Alef Manga brigou pela artilharia com seis gols. Ou seja, os três atletas marcaram 20 dos 28 gols do Coxa no Estadual. Os três tiveram desempenho semelhante ao ataque do vice-campeão Maringá, que fez 22 gols, que o rival Athletico-PR, que também fez 22, e que o Operário, dono do segundo melhor ataque da competição com 23 gols. O trio marcou mais que os ataques de oito times que disputaram este Estadual.
Na decisão deste domingo, o trio fez a diferença. A vantagem adquirida no jogo de ida com a vitória por 2 a 1 se esvaiu quando Matheus Bianqui puxou o contra-ataque e abriu o placar para o Maringá: 1 a 0 no Couto Pereira, e 2 a 2 no placar agregado.
Porém, na volta do intervalo, o ataque alviverde foi arrasador. Alef Manga empatou. Igor Paixão fez mais dois. O Maringá esboçou uma reação com um gol de cabeça de Gui Sales. Mas Léo Gamalho fechou a conta com um belíssimo gol. O Coxa, que não vencia o Paranaense desde 2017, voltou a levantar a taça. O Maringá teve muitos méritos na campanha do vice. Foi raçudo. Despachou duas forças do interior - Cascavel e Operário - antes de cruzar o caminho do Coritiba. Se o título não veio, o Dogão garantiu um calendário amplo para 2023 com Copa do Brasil e Série D do Brasileiro.