A palavra intolerância tem ganhado cada vez mais espaço nos noticiários nos últimos tempos. São casos na escola, dentro de casa, por inúmeros motivos, seja política, religião, esporte ou trânsito.
O questionamento que surge é se isso é reflexo da pandemia ou manifestação de uma intolerância já existente.
“A intolerância sempre existiu. Se olharmos a história do Brasil e do mundo, veremos situações de morte, de chacinas, mas pode ser que a pandemia tenha aflorado isso e muitas coisas que levaremos muito tempo para conseguir mensurar ainda”, considera a psicóloga Mariana Fernandes.
Uma intolerância sem limites e extremista também invadiu o mundo virtual. Os chamados "haters" espalham o ódio na internet.
“As pessoas têm uma dificuldade em dizer somente o que pensam. Elas querem te convencer que aquilo que pensam, o que são, é o correto, mas por que?”, indaga a psicóloga.
Segundo ela, as diferenças sempre existiram e vão continuar existindo e em um momento de extremos, é importante resgatar a humanidade.
“Reconhecendo que somos humanos e que temos diferenças, precisamos aprender a conviver com elas. Não precisamos aceitá-las, mas precisamos respeitá-las”, ressalta Mariana.