Falta ou excesso de sono, aumento da ansiedade, queda na motivação, crescimento do estresse e diminuição da disposição. Essas foram algumas das oscilações que o isolamento social provocou no corpo e na mente de muitas pessoas. A incerteza acompanhada pela apreensão fez com que a instabilidade se instalasse e que os brasileiros entrassem numa montanha-russa de sentimentos e sensações.
Com o propósito de sair desses momentos de alternância constante no estado de espírito, algumas pessoas recorreram à prática de exercícios físicos em casa. Esta foi uma escolha que fez com que essas pessoas virassem o jogo e dessem "xeque-mate" em alguns dos efeitos colaterais causados pelo isolamento.
De acordo com um estudo realizado em conjunto pela Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal da Paraíba, Centro Universitário de João Pessoa e a Universidade Estadual Vale do Acaraú, os adultos que se exercitaram em casa durante o isolamento social apresentaram melhor qualidade de vida e qualidade subjetiva de sono, e níveis reduzidos de ansiedade, depressão e estresse comparados àqueles que ficaram fisicamente inativos neste período.
Com praticamente todas as academias fechadas, foi preciso inovar e criar maneiras de conseguir manter as pessoas ativas mesmo dentro de casa. Para isso, a saída foi desenvolver treinos que pudessem ser feitos de forma on-line, e, assim, surgiram lives de personais, aulas gravadas e até plataformas especializadas na oferta de treinos on-line personalizados com acompanhamento em tempo real.
O feedback positivo do público sobre este formato nos leva a pensar que essa será uma tendência para o futuro: manter a oferta de treinos digitais que podem ser feitos à distância, quando e onde as pessoas desejarem.
Seja no modelo presencial ou on-line, é inquestionável o benefício que a prática de exercícios proporciona. Por isso, para aqueles que não deram o start nas atividades físicas, este é o momento de escolher uma modalidade e iniciar sua jornada rumo ao bem-estar físico e mental.
*Isabelle Araujo