O Provopar trouxe para Londrina a Expo-Holambra, com oferta de grande variedade de flores e plantas, das mais raras às mais populares, reunindo produtores do estado de São Paulo. Parte da renda vai ajudar a entidade. Só de orquídea são mais de 700 espécies. No dia dos professores, a dona Heloísa que é aposentada foi se presentear, mas não se esqueceu da melhor amiga, que também vai ganhar uma flor. Quem também não foi embora de mãos vazias foi a dona Darci, que ainda ganhou uma aula de cuidados com as plantas.

Por aqui, as orquídeas mais tradicionais são as catiléias, elas são nativas e cabem no bolso. Já as phalianopolis são todas importadas de Taiwan, também são as recordistas de vendas. O preço varia mas começa em 35 reais. Cara mesmo é essa espécie da Ásia. Embora ele esteja desidratada, e tenha perdido a flor no caminho vale mais de 300 reais. Na mesma faixa, o seu Edson que é produtor ainda trouxe de Perderneiras, no estado de São Paulo, as orquídeas negras que como o nome sugere, produz flores mais escuras e muito raras. E para os mais religiosos, a orquídea do Espírito Santo pode ser a melhor pedida.

Segundo Edson a produção de orquídeas é um mercado que cresce a cada dia. As plantações usam tecnologia avançada para aumentar a produtividade das flores e atender o mercado em ascensão. Em 2018 o país aumentou em 37 por cento a produção deste tipo de flor e a expectativa para este ano é dobrar esse número. 

A Jamile tem um pomar em casa, ela e o filho estavam procurando mais uma espécie de frutífera para colocar no quintal. E o que não faltam são opções. Mais de 200, desde figo, mirtilo, uva e até palmito, com preços bastante atrativos. Além das orquídeas e das frutíferas a feira de Holambra traz outras opções de flores ornamentais e para paisagismo. A dona Maria Amélia estava em dúvida. Também com mais de 150 opções de plantas ornamentais fica até difícil escolher qual levar para casa.

Reportagem Larissa Trevisan