Diversão

Balneário Camboriú: roda gigante é aprovada em audiência pública

19 jan 2018 às 22:45

Um grupo de empresários apresentaram em audiência pública no última segunda-feira (15), na Câmara de Vereadores o projeto “Big Wheel”, uma roda gigante que pretendem implantar na Barra Norte em Balneário Camboriú.

O plenário da Câmara ficou repleto, fato raro em audiências deste tipo. O projeto foi aprovado com unanimidade,sem qualquer manifestação em contrário na hora do voto. 

A audiência pública faz parte dos trâmites para aprovação de quaisquer projetos especiais; aqueles que por suas características não estejam previstos nas normas gerais do Plano Diretor.

A “Big Wheel” se inclui nessa categoria porque a proposta é construí-la numa área onde não são permitidas edificações (encosta do morro) e sem vagas de estacionamento.

A aprovação em audiência pública não garante o empreendimento, o projeto precisa ser detalhado e depois analisado pelo Conselho da Cidade e pela Câmara de Vereadores.

A proposta é uma roda gigante com um parque ambiental aberto ao público. A ocupação será menos de 1% da área total do terreno de 37.531 m2.

O investimento anunciado é de R$ 40 milhões e o propósito vender ingressos entre R$ 20,00 e R$ 30,00 o que tornaria a Big Wheel a atração paga mais barata da cidade.

Esse propósito deve ser visto com reservas porque preço é fixado de acordo com a procura. Por exemplo, os empreendedores são donos do museu de cera em Gramado, onde cobram R$ 50,00 o ingresso.

A proposta de uma atração turística sem qualquer vaga de estacionamento é uma inovação às práticas da cidade.

Os empreendedores alegaram que é para incentivar o deslocamento ambientalmente correto, mas a verdade é que eles não têm como construir as vagas sem causar grande impacto ambiental e isso condenaria o empreendimento à reprovação.

O secretário do Planejamento, Edson Kratz, que apenas organiza as audiências públicas, mas não participa da discussão, pensa que a roda gigante oportuniza dois debates interessantes para a cidade: o primeiro é a mobilidade alternativa por falta de estacionamento, um risco que o empreendedor assume e o segundo a possibilidade de “colar” um parque público em cada grande empreendimento que venha a ser feito na cidade.

Resumo:

Empregos que serão criados: 40 diretos e 40 indiretos.

Altura: 65 metros.

Quantidade de cabines: 32.

Capacidade das cabines: 6 a 8 passageiros.

Duração da rotação: 18 minutos.

Funcionamento: o ano todo com horário a definir, podendo ser também atração noturna.

Capacidade máxima de atendimento: 8.000 visitantes por dia.

Estrutura da roda: em aço naval com tratamento anticorrosivo, suporta ventos de até 210km/h.

Ar condicionado nas cabines.

Investimento anunciado: R$ 40 milhões.

Gerador para falta de energia

Wi-Fi em todas as cabines e ao longo do parque.

Iluminação em LED RGB (4.000 cores) sendo possível auxiliar na sinalização de grandes eventos como “outubro rosa”, “novembro azul” e “réveillon”.



Fonte : Jornal Página 3