A paixão pelo vinil, compartilhada por vários colecionadores espalhados pela cidade, se transformou em uma ideia e fez surgir a 1ª Feira do Vinil, que acontecerá entre os dias 27 a 29 de abril, na Praça da Paz.
O evento pretende reunir mais de 5 mil exemplares, dentre raridades e discos consagrados que fazem uma verdadeira viagem ao universo musical.
A abertura acontece na sexta, às 19 horas, em meio à edição noturna da Feirinha da JK e prossegue até às 23h. No sábado, a feira funciona das 19h às 23h e no domingo, das 8h às 13h, também durante a feirinha.
Realizada pela Fundação Cultural com apoio de uma comissão organizadora composta principalmente por colecionadores, a Feira do Vinil será um ponto de encontro para expositores, tanto os sebos da cidade quanto para colecionadores que desejam levar seus LPS para venda, troca e principalmente para compartilhar a experiência e a paixão musical.
Um estande será montado para que o público possa expor os LP´s e fazer audições dos discos. Além da experiência sensorial, a Feira contará com o espaço “Cultura do Vinil” que contará a história do LPs e todas as curiosidades sobre esse objeto sobrevive ao tempo e as gerações.
O estande é organizado pelo Grupo de Estudos de Mídias e Cultura, composto por acadêmicos do curso de publicidade da UDC. A iniciativa é coordenada pelo professor de publicidade Mac Fernandes, um grande apreciador do vinil e da cultura musical. As atrações e histórias da Feira do Vinil também serão transmitidas em tempo real durante a programação da Rádio Itaipu, outra importante parceira do projeto.
Disco é cultura
Com o slogan “Disco é Cultura”, a primeira edição da Feira do Vinil surge de um saudosismo que fez o objeto se manter vivo ao longo história, ultrapassar gerações e sobreviver à modernidade.
“Eu e o Juca (Juca Rodrigues) conversamos sobre o vinil, sobre essa paixão pela música, e aí a ideia surgiu porque a música é poesia, filosofia, despertar para o sensível, ela é cultura, vai além do produto, ela conta uma história, e cria experiências”, relembrou com entusiasmo José Pedro Santos do Nascimento, um dos organizadores.
Ele que se considera um “Beatlemaníaco” e um “Lennomaníano”, tem um acervo de mais de 700 Lps, dentre eles, muitas preciosidades, como o álbum duplo de John Lennon, Some Time in New York City, lançado em 1972. “Nós fazemos uma viagem ao tempo e a música fala da nossa história, desperta emoções e conhecimento”, completou Nascimento ao recordar as histórias de sua juventude e as sensações que brotavam no período histórico do lançamento dos discos clássicos do Beatles.
De acordo com o Diretor Presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues, “A Feira é a expressão de uma importante parcela da cidade, que coleciona vinis e que agora terá um espaço para partilhar essa cultura e trocar experiências”.
Fonte: PMFI