Nestes dias de outono/inverno, é comum a proliferação de vírus e bactérias, que se multiplicam mais facilmente em ambientes fechados. As crianças fazem parte do grupo que mais sente os efeitos disso, principalmente no que diz respeito às doenças respiratórias. Mas você sabe até que ponto é possível esperar em casa ou quando é hora de procurar o pronto-socorro? A Unimed Cascavel traz as orientações da pediatra Maria Cecília Lunardelli, do
Centro de Atenção à Saúde Unimed Cascavel (CAS). “O recomendado é que, sempre que possível, a criança seja avaliada pelo pediatra de rotina, que já conhece todo o histórico dela. As crianças só devem ser levadas para o pronto-socorro em situações de urgência e emergência”, alerta a pediatra.
Confira abaixo alguns exemplos de sintomas que podem indicar a necessidade de levar o seu filho até o pronto-socorro ou Unidade de Pronto Atendimento:
• Alteração na respiração
• Sonolência
• Alterações neurológicas (convulsões)
• Alteração da cor da pele (palidez ou coloração roxa)
Febre
De acordo com médica pediatra, é importante ficar atento quando a temperatura da criança está muito difícil de ser controlada, passando dos 39,5 ºC, mesmo com o uso de medicações antitérmicas. Outro fator de alerta é quando a febre se prolonga por mais de 24 horas. Se o seu filho ou filha tem menos de dois meses, é recomendado procurar o pronto-socorro mesmo antes da febre completar 24 horas. “A gente também recomenda que os pais levem os filhos ao P.S. quando a febre estiver associada a algum outro sintoma, como vômito, diarreia, desidratação, falta de ar ou, até mesmo, alterações de comportamento, a exemplo de crianças que, de uma hora para a outra, ficam muito chorosas”, explica a médica.
Tosse
Normalmente, a tosse não necessita de encaminhamento para o pronto-socorro, já que não se trata de uma situação de urgência ou emergência. Porém, é preciso ficar atento quando vem acompanhada de chiado no peito, falta de ar e/ou sonolência. “Nessas situações é importante recorrer imediatamente ao hospital”, alerta Maria Cecília Lunardelli, que também destaca o cuidado especial e a possível necessidade de encaminhar a criança para o P.S. em casos de crise de asma que não melhoram mesmo com o uso de medicamentos e bombinhas.
Doenças comuns de outono/inverno
Em situações de resfriados, gripes comuns, amigdalite, rinite, conjuntivite, faringite e otites, o tratamento depende da origem da doença, já que a causa pode ser viral ou bacteriana. “Normalmente, essas são doenças virais. Por isso, dificilmente será necessário o uso de algum antibiótico ou outras medicações mais específicas”, explica a pediatra.
Recomendações gerais
• Higiene nasal (soro fisiológico)
• Beber água
• Repousar durante o período de febre
• Dieta conforme aceitação pelo paciente
Prevenção
A dica é sempre manter a higiene das mãos, usar álcool em gel, limpar a casa diariamente com pano úmido, retirar bichinhos de pelúcia, tapetes e cortinas, bem como manter os ambientes bem arejados.
Cuidar de você. Esse é o plano.