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Doação de órgãos: precisamos conversar sobre isso

01 jul 2019 às 09:00

• Quero ser doador. O que devo fazer?
No Brasil, para ser doador de órgãos é simples: basta avisar sua família que quer ser doador. Quando a pessoa não avisa, fica difícil para a família decidir.

• Quais são os tipos de doadores?
Doador falecido: Paciente internado usando respirador com morte encefálica, geralmente depois de traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC). Somente após a confirmação de morte encefálica, a doação é possível. Com a autorização da família, a retirada dos órgãos é realizada no centro cirúrgico do hospital.

Doador vivo: Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão para um de seus familiares. A doação para não parentes depende de autorização judicial.

• Como ter certeza da morte encefálica?
O procedimento é muito seguro, pois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica, que é a interrupção irreversível das
atividades cerebrais. Esse diagnóstico também é confirmado por exame complementar para comprovar que o encéfalo parou de funcionar.

• Quais órgãos podem ser doados?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como ossos, tendões, córneas, pele e válvas cardíacas. Ou seja, um único doador pode salvar até 10 vidas.

• Após a doação de órgãos, como fica o corpo?
O corpo do doador pode ser velado normalmente, pois não apresenta deformidades.

• Quem recebe os órgãos?
Os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando em lista única da Central Estadual de Transplantes. Esse processo é justo, seguro e controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Ministério da Saúde, e supervisionado pelo Ministério Público.

Sistema Estadual de Transplantes | 24 horas

sesatran@sesa.pr.gov.br

Cascavel: (45) 3321-5505
Curitiba: (41) 3304-1900
Londrina: (43) 3379-6078

Maringá: (44) 3227-3274