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Histórias reais: após sustos na saúde, fumantes recorrem ao projeto Antitabagismo

26 jul 2019 às 07:19

 “Eu sempre fui muito egoísta com meus vícios. Nunca liguei se o que eu consumia era aceito ou não.” A frase do eletricista Maikel Garmus, de 42 anos, resume a forma que ele encarou a vida até descobrir que as mais de 40 substâncias lícitas e ilícitas que já usou deixaram danos irreversíveis à saúde, principalmente o cigarro. “Eu fumo há 30 anos. Essa é uma dependência que deixa consequências muito mais graves do que um simples cheiro ruim. Eu acabei de passar dos 40 anos de idade e já estou em um estágio avançado de enfisema pulmonar e desenvolvi fibrose. Mesmo considerando esse o vício mais difícil de vencer, eu quero parar e tentar minimizar os efeitos que o tabagismo já me causou”.

Maikel está no grupo de dez fumantes que começaram a 4ª turma deste ano do projeto Antitabagismo da Unimed Cascavel. O primeiro encontro foi na noite de quarta-feira (17), no Centro de Atenção à Saúde (CAS), com a psicóloga Ariella de Souza, do setor de Medicina Preventiva da cooperativa de saúde. “Aqui a gente entende quais são os ‘gatilhos’ para o vício. Também trabalhamos métodos para facilitar o combate ao tabagismo, incluindo técnicas de controle da ansiedade e prevenção às possíveis recaídas. Os encontros semanais do programa duram cerca de um mês e meio e contam com uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, a exemplo de médico, nutricionista e psicóloga. Além disso, quem precisar pode solicitar atendimento individual, em horário diferente ao do encontro semanal, que é sempre às quartas-feiras, das 18h30 às 20h”, explica a psicóloga.

Para tornar a batalha menos pesada, a Unimed Cascavel paga 80% da medicação que ajuda os participantes a abandonarem o mau hábito de fumar (a liberação do remédio depende da avaliação médica, conforme as condições de saúde de cada paciente). Desde que o Antitabagismo foi colocado em prática, o índice de participantes que conseguiram deixar cigarro é de até 70%.

 A dependência emocional e física causada por anos de tabagismo chegaram a um ponto crítico na vida da dona de casa Vitória Maria Scapini Teodoro. “Eu comecei a fumar antes dos 20 anos de idade. Naquela época, não se falava dos malefícios. Era só a moda.” Incentivada por um modismo perigoso, dona Vitória chegou perdeu o controle e chegou a fumar duas carteiras por dia. Dez anos atrás ela contou com a Unimed Cascavel para parar. Foram dez anos sem cigarro, mas teve uma recaída há três meses. 

Um grande susto levou a dona de casa a partir para o ‘tudo ou nada’ contra o cigarro. “Fiz duas cirurgias para retirar tumores da mama e estou prestes a começar as sessões de quimioterapia. O médico disse que o risco do câncer reaparecer será 17 vezes maior, caso eu não pare de fumar. Por isso, tenho duas batalhas pela frente: o cigarro e o câncer”, revela.

Participe

Para participar do projeto Antitabagismo, basta ser beneficiário da Unimed Cascavel. Menores de idade devem estar acompanhados por um responsável legal. Caso queira se inscrever, ligue para 3038-8989 ou clique AQUI.


Mude 1 hábito. Esse é o plano.