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Roupas do bebê: acertando nas escolhas

27 jul 2019 às 08:43

Quem nunca caiu na armadilha de comprar uma roupa de bebê linda e repleta de detalhes, mas que na hora de vesti-lo teve a maior dor de cabeça ao se ver perdida com tantas partes e botões desconexos? Se para alguns pais o aprendizado vem com o erro, você, por outro lado, não precisa passar por esta embaraçosa experiência para aprender.

Logo, antes de parecer irresistível comprar aquelas peças da moda para o bebê, os pediatras sempre lembram de que é preciso prestar atenção a duas características fundamentais: a pele do bebê é sensível, fina e pouco resistente e, por isso, precisa de peças de tecidos confortáveis; o outro ponto é atentar-se para a praticidade, pois os pequenos se incomodam com facilidade durante a troca.

Pensando nisso, o primeiro passo é abrir mão daquelas roupinhas cheias de enfeites, com pedrinhas, zíperes, cordões, botões e outros acessórios decorativos que, além de não oferecer segurança, ainda pode machucar o pequeno.

Como os primeiros meses com o bebê em casa podem ser atribulados por causa da nova rotina, a escolha certa das peças que vão abastecer o guarda-roupa é fundamental para fazer com que o momento das trocas seja o mais prático e eficiente. Por isso, elaboramos algumas dicas que vão ajudar os pais nessa tarefa:

Atenção aos tecidos

Valorize as peças de algodão puro ou com elastano que, por serem mais flexíveis, facilitam a troca; e por serem mais leves, macias e maleáveis, deixam a pele do bebê respirar.

Evite os tecidos sintéticos e felpudos, como veludo e lã, que podem irritar a pele sensível do bebê e provocar alergias.

Se você não dispensa as peças de tricô, escolha as que são antialérgicas e dê preferência às que tenham golas de outro material. Outra opção é usar uma blusa ou body 100% algodão por baixo, com a gola para fora, protegendo a pele do bebê.

Fique de olho na cor dos tecidos, preferindo os mais claros e em tons pastel, já que os escuros podem ter grande quantidade de tinta e irritar a pele.

Roupas com cortes que facilitem a troca

  •  Como os bebês se irritam com facilidade, fique atenta aos cortes das peças na hora da compra, dando preferência a macacões, por exemplo, com aberturas frontais ou laterais, com cortes largos e sem golas apertadas.
     
  • Velcros ou colchetes nas laterais, nos ombros e nas pernas auxiliam muito a troca, deixando o bebê menos desconfortável.
     
  • Os bodies são um trunfo nessa fase, e como são trocados várias vezes, diariamente, além da maciez do tecido, prefira os que tenham o mínimo de costuras, já que ficarão em contato direto com a pele do pequeno e podem gerar atrito. Aqueles com botões na parte inferior são os mais práticos.
     
  • Se os zíperes podem irritar ou beliscar até a nossa pele, imagine o estrago que podem fazer no bebê. Por isso, dê preferência a peças com botões de pressão. Caso opte por uma ou outra peça com zíper, confira que seja forrado.
     
  • Evite peças com cordões e ponteiras que podem provocar acidentes, principalmente a asfixia. À medida que vão crescendo, eles interagem mais com o ambiente e podem, sem querer, colocar na boca engolir o acessório.
     
  • Embora a etiqueta seja fundamental para que você saiba além da composição do material, o seu tamanho, ela pode - e deve - ser dispensada após a compra para não irritar a pele do bebê.
     
  • No frio, as peças com punho nas mangas e nas pernas são boas alternativas para proteger as crianças, pois previne que a roupa saia do lugar.
     
  • Se de um lado os macacões e bodies com pezinhos ajudam a proteger do frio, por outro, à medida que a criança cresce, a peça fica curta. A dica, neste caso, é comprar calças com pés reversíveis.


Como agasalhar o bebê

  •  Em dias muito frios, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que, além de o bebê usar roupas de algodão ou lã antialérgica, os pais optem por várias peças ao invés de um único casaco. Isso facilita tirar ou acrescentar outras roupas, dependendo da temperatura
     
  • Bebês de até seis meses devem ser agasalhados de acordo com a temperatura ambiente e com uma peça a mais que o adulto. Já as crianças maiores devem usar a mesma quantidade de roupas que o adulto
     
  • Luvas e gorros são importantes tanto para os recém-nascidos como para as crianças maiores

Cuidar de você. Esse é o plano.