Hoje é dia do aniversário da TV Tarobá que comemora 39 anos. Desde o dia 1º de fevereiro de 1979, muita gente já ocupou os estúdios da emissora, saiu às ruas com o microfone que leva a marca de uma empresa que trabalha pela informação. Uma emissora que não para de inovar... prova de que a Tarobá está em constante movimento.
A TV Tarobá entrou no ar em 1º de fevereiro de 1979, afiliando-se à Rede Bandeirantes. Pertencia ao jornalista João Milanez. Desde então e até hoje, a TV Tarobá é única remanescente afiliada da Rede Bandeirantes que remota nos Anos 70, uma das primeiras da rede em formação, considerada a mais antiga afiliada da Bandeirantes, parceria que dura há mais de 30 anos.
Após a emissora entrar no ar, a TV Tarobá se propôs a ser TV oficial dos paranaenses e revolucionou o conceito de cobertura regional, ao passar a cobrir áreas dentro do Paraná (estimadas em quase 4 milhões) e fora do Paraná (partes de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina).
Em 1981, foi instalada a sucursal e repetidora em Foz do Iguaçu, com produções independentes e capacidade para grandes transmissões ao vivo. Paraguaios e Argentinos que viviam perto da cidade brasileira passaram a acompanhar a programação local.
Em 1982, o jornalista João Milanez associou-se aos empresários Pedro Muffato (Grupo Muffatão), Tito Muffato e Hermínio Vieira (Grupo Super Muffato).
Em 1996, a TV Tarobá inaugurou a sua sede de Londrina. Em 2011, começou a reformulação estrutural e de formato da TV Tarobá, que passou a adotar padrão nacional, deixando de lado aquele semi-padrão regional que vinha desde o início da emissora. Além disso houve a implantação da tão sonhada e esperada estação de rádio que também leva o nome da emissora do grupo.
Nome da emissora
O nome da emissora foi inspirado na Lenda das Cataratas do Iguaçu.
Os índios caingangues, que habitavam as margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por Mboi (um deus com forma de serpente e filho de Tupã). Igobi, o cacique da tribo, tinha filha Naipi, tão bonita que as águas dos rios paravam quando a jovem índia nele se mirava. Devido a sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus Mboi, passando a viver somente para seu culto.
Havia, porém, entre os caingangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá, que se apaixonou ao ver Naipi.
No dia da festa de consagração da jovem índia, enquanto o pajé e os caciques bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com a linda Naipi numa canoa que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza.
Ao saber da fuga de Naipi e Tarobá, Mboi ficou furioso. Penetrou nas entranhas da terra, retorcendo o seu corpo e produzindo uma enorme fenda que formou a catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas dessa imensa cachoeira, a piroga e os fugitivos caíram de uma grande altura desaparecendo para sempre.
Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.