O técnico do time de futsal feminino do Stein Cascavel, Márcio Coelho, também é o treinador da Seleção Brasileira Sub-20. E tem um grande desafio pela frente. Nos dias 02 a 10 de setembro, ele irá buscar o tricampeonato do Sul-Americano de futsal feminino da categoria. Aliás, até hoje, o Brasil foi o único campeão sul-americano de futsal Sub-20, já que foram realizadas apenas duas edições, em 2016 e 2018. A responsabilidade pelo tri aumenta já que as meninas do Brasil jogarão em casa e o evento será em Gramado, no Rio Grande do Sul.

Mas para chegar bem no Sul-Americano, Coelho precisava treinar a equipe e vinha tendo essa dificuldade de reunir as jogadoras. Por isso, o Stein Cascavel organizou uma clínica de treinamentos e as atletas da Seleção Brasileira se sentiram em casa em Cascavel. Os trabalhos com as jogadoras começaram na manhã de terça-feira (16), no ginásio Alice Martelli. Os trabalhos vão até a próxima sexta-feira (18). Coelho conta com o auxílio das outras integrantes da comissão técnica da Seleção, a auxiliar Jayne Borim e a fisioterapeuta Sinara Busatto. 

Ao todo, o elenco do time Sub-20 conta com 14 jogadoras. Duas delas são atletas do Stein Cascavel, as alas Mariana e Vivi. Toda a despesa para a clínica de futsal foi bancada pelo time cascavelense. Márcio Coelho agradeceu a parceria. “O gestor no nosso projeto, que é o Eliberto Stein, nos proporcionou o uso de toda a estrutura, para que a gente pudesse aproveitar essa semana para se preparar para o Sul-Americano. Também tivemos a parceria dos clubes, já que alguns disputam a Liga Feminina de Futsal e nos cederam as jogadoras. 

Foi uma iniciativa fantástica do Stein e de todos os parceiros que permitiram que essas meninas pudessem treinar aqui em Cascavel e facilitar o meu trabalho por ter esse contato com elas”, disse o treinador, que também projetou a participação do Brasil, no Sul-Americano. “O Brasil, pela tradição por ter sido campeão nas duas edições anteriores, e por jogar em casa, acaba entrando na competição como favorito. Só que agora vivemos um contexto diferente. Essa geração de atletas foi prejudicada pela pandemia”, disse Coelho.