O bom desempenho do ciclismo de Cascavel tem relação com o DNA vitorioso de Lorena e Daniela Lionço, mãe e filha. A Dani seguiu os passos da mãe no esporte e se tornou uma referência nacional. Nos últimos meses, ele vinha exercendo uma função diferente, um trabalho mais técnico no sentido de fazer despontar os atletas mais jovens. Mas para quem tem ciclismo no sangue, não dá para ficar de fora. É preciso pedalar. E ela voltou a competir numa competição de peso: a Volta Internacional, que ocorreu em Formosa na Argentina, entre sexta (21) e domingo (23). Foram quatro etapas com atletas do continente sul-americano e de outros países da Europa. Na primeira etapa, Daniela encarou 140 quilômetros de prova e ficou com o quinto lugar, batendo a meta sprint. No segundo dia de competição, mais 114 quilômetros com o terceiro lugar. Nesse caso, Daniela ficou atrás de uma italiana e de uma colombiana. No domingo, último dia do evento, ocorreram duas provas: contra-relógio e circuito. "No contra-relógio, ela não foi muito bem, está voltando agora e estava bem cansada. E no circuito de 80 quilômetros, ela entrou entre as oito melhores colocadas", explicou a mãe, Lorena Lionço. Daniela também será a representante de Cascavel nos Jogos Abertos do Paraná (JAPS).
Brasileiro
Daniela não teve a companhia da mãe na Volta Internacional. Isso porque, Lorena Lionço esteve em Maringá no mesmo fim de semana no Campeonato Brasileiro de Pista. Ela foi a técnica da equipe cascavelense que contou com os ciclistas Eduardo Soti, Gustavo Mazurek, Jaisson Bressolin, Arthur Gobi, Matheus Aníbal, Werik Kaua, Matheus Franciscon e Heloisa Cardoso. Lorena conta que todos os atletas conquistaram medalhas no Velódromo de Maringá. "Foram ótimos resultados para Cascavel", disse.