O Cascavel fez, na tarde deste domingo (19), o seu 14o jogo contra o Coritiba na história. E teve o quarto empate diante do gigante da Capital. Curiosamente, todos os empates tiverm o mesmo placar: 0 a 0. Foi assim em 2017, no Olímpico. Foi assim nas semifinais do primeiro turno do Estadual de 2019, também no Olímpico, que teve classificação alviverde nos pênaltis. Foi assim no encontro entre os dois times no Estadual do ano passado, lá na Capital. E agora, o insistente placar zerado se repetiu no Estádio Olímpico Regional, em jogo atrasado da quarta rodada.
A classificação matemática do Cascavel é que tem se mostrado teimosa, bem como a primeira vitória sob o comando de Luis Carlos Cruz. Se tivesse vencido o Aruko estaria classificado, mas perdeu por 2 a 1. Se tivesse derrotado o Athletico-PR, na última quinta-feira, estaria classificado. Quebrar a invencibilidade do Furacão na Arena seria o resultado improvável e, de fato, não ocorreu. Mas o sentimento que ficou é que a derrota por 1 a 0 foi injusta. O justo seria voltar para casa com um pontinho.
E contra o Coxa, uma vitória em casa daria a classificação matemática. De novo um placar injusto pelo que o Cascavel apresentou, principalmente, no segundo tempo. Empatou sem gols, somou um ponto, mas o ideal seriam mais três pontos. A classificação ainda não veio. O Cascavel adiou para a última rodada, no confronto contra o rebaixado Foz do Iguaçu, no Olímpico. No entanto, o pontinho somado contra o Coritiba, o primeiro do técnico Luis Carlos Cruz, foi a comprovação de que o time evoluiu justamente pelos dois confrontos que fez em sequência contra os times da Capital.
Já o Coxa segue invicto no Estadual. Mas permaneceu em terceiro lugar com 22 pontos, mesma pontuação do vice-líder Operário de Ponta Grossa. O detalhe é que o Fantasma é o adversário da última rodada. Ou seja, terá um confronto direto pela frente. Antes, o Coritiba tem a estreia na Copa do Brasil contra o Humaitá.