O Autódromo Internacional Zilmar Beux recebe as principais categorias do automobilismo brasileiro. E foi o local escolhido para testar uma nova máquina, única, diga-se de passagem. É claro que esse protótipo não tem o peso de um gigante da Fórmula Truck ou da Copa Truck. Muito menos a velocidade de uma máquina da Stock Car.
Mas o pequenino veículo tem a própria competição pela frente. Por isso, ele foi testado no autódromo. Se bem que, por conta do vento, precisou de um espaço um pouco mais confortável. Não foi possível rodar na pista. Sendo assim, o protótipo testado na nova área coberta do autódromo. O veículo foi desenvolvido pela equipe Pé Vermelho para participar do Shell Eco Marathon. Nessa competição, o vencedor não vai ser o carro mais rápido. Mas o que tiver o melhor rendimento. Isso porque se trata de uma competição de eficiência energética. Ou seja, é preciso percorrer o maior trajeto com o menor consumo. O professor Renato Pompeu coordena o projeto. Ele conta que, em 2016, a equipe Pé Vermelho participou do evento pela primeira vez e foi campeã. De lá para cá, as outras universidades tentam descobrir os segredos da equipe.
O professor conta que o protótipo para a edição deste ano tem novidades. Foi desenvolvida uma carroceria, bem mais leve, e um motor mais eficiente.
De fato, o peso total do veículo faz a diferença na competição. E até o peso da piloto interfere. Por isso que a Thalia Mariano teve que se adaptar. O peso mínimo de cada participante é de 50 quilos. Ela lembra que na participação anterior estava com um peso abaixo disso. E precisou tomar muita água antes da competição para alcançar o peso exigido.