O Londrina Vôlei, time feminino apresentado em agosto de 2022, se prepara para competir na Superliga C Feminina de 2022, terceira divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino, que é a principal competição de clubes da modalidade, organizada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Realizado em uma única fase, toda em Irati (PR), entre os dias 9 e 13 de novembro, o torneio concederá à equipe vencedora uma vaga para competir na Superliga B. O time londrinense tem apoio da Prefeitura, por meio da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), através do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (Feipe).
Para o presidente da FEL, Marcelo Oguido, o apoio à equipe nova é importantíssimo. “Acreditamos que o Londrina Vôlei vai tentar alçar voos mais altos, começando na série C e já buscando a subida para a B. Esperamos uma boa estreia e estaremos na torcida aqui. E, aproveitando, chamo a torcida londrinense para apoiar o time e lotar os ginásios”, convidou.
Segundo o técnico do time, Juliano Trindade, o projeto para a criação do Londrina Vôlei já era estruturado desde março, e a participação na Superliga C foi confirmada em setembro. “Estamos treinando há onze semanas, pois é um time novo, mas temos as melhores expectativas possíveis. Serão seis times, e almejamos a vaga para a Superliga B, que será em janeiro”, contou.
Todos os jogos da Superliga C Feminina de 2022 serão no Ginásio Agostinho Zarpelon (“Batatão”), em Irati (PR). O Londrina Vôlei estreia no dia 9 de novembro, uma quarta-feira, competindo contra o Itajaí Vôlei, de Santa Catarina, às 21h. Na segunda rodada, dia 10, a partida é contra a Associação Voleibol Irati (AVI) Irati Vôlei, às 19h e, no dia 11, às 16h30, as londrinenses enfrentam o time da Associação de Incentivo ao Esporte e Lazer (AIEL) de São José dos Pinhais.
Já na quarta rodada, no dia 12, o Londrina encara a equipe da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, às 14h. A partida do último dia, no domingo, 13 de novembro, será contra a equipe da Associação Chapecoense de Voleibol, a ACV/Unoesc/Chapecó, às 13h.
Trindade salientou que apenas algumas das atletas são de Londrina, e estão retornando para cá depois de terem jogado em times de outras cidades e até de outros países. As demais vêm de diversas partes do país, como Minas Gerais, São Paulo, Brasília e de outras cidades do Paraná. Um dos destaques é a jogadora Sassá, de Minas Gerais, que é medalhista olímpica, e teve cinco títulos mundiais e nacionais na carreira.
O time conta, no total, com doze jogadoras: Sassá, Flávia, Marusa, Luana Luciano, Luana Magalhães, Letícia, Luísa, Julia, Giovanna, Maria Clara, Paloma e Milla. Na comissão técnica, estão Juliano Trindade (técnico), Ivomary Ramos (assistente técnica) e João Alexandre (assistente técnico).
Partida de apresentação – Antes de estrear nos campeonatos, a equipe terá seu jogo de apresentação nesta sexta-feira (7). A partida será um amistoso contra o Assis Vôlei, às 19h, no Ginásio Arena 369 – onde o time treina desde sua criação – localizado no antigo Grêmio Londrinense (Rua Grafita, 332, Parque Waldemar Hauer A, com entrada pela BR 369). A entrada é aberta ao público, mediante doação de um quilo de alimento.
O técnico do Londrina Vôlei disse que o jogo servirá para colocar em prática o que vem sendo treinado. “Nós poderemos ver, no amistoso, o que precisa ser melhorado, para que possamos ter nosso melhor desempenho na Superliga. Além disso, nós contamos com a torcida. É também um momento para os londrinenses conhecerem a equipe nova; temos até uma campeã olímpica, e esperamos que os torcedores venham prestigiar o time”, convidou Trindade.
A constituição do time teve parceria também do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia (SMPOT).
O Londrina Vôlei ainda não tem um time masculino, porém, segundo o treinador, a FEL e a Prefeitura pensam em criar uma equipe masculina no futuro. “No momento, vamos focar em estabelecer e estruturar bem o time. Temos também projetos sociais para a formação de base, e queremos focar e buscar apoio para essas iniciativas por enquanto. Já treinamos cerca de 100 crianças no Colégio Champagnat, num projeto-piloto, e visamos atender até 500 crianças de Londrina nos próximos dois anos, e esperamos formá-las para a equipe adulta um dia. Em alguns anos, pensamos sim em formar uma equipe masculina”, afirmou.