De origem Tupi, onde “Ibi” significa terra e “Porã”, bonita, Ibiporã faz jus ao nome. Com quase 52 mil habitantes, a cidade do Norte do Paraná encanta pela organização, pelas paisagens e pela alma acolhedora, como destaca a inspetora de carnes Maria Alice Raatz.
A história do município tem seu início marcado pela estação ferroviária, onde os trilhos cortaram o tempo e hoje abrigam o Museu do Café. Instalado na antiga estação de trem, o museu guarda objetos doados por famílias de pioneiros, como antigas máquinas de costura, contando a rica trajetória da região.
Além de muita história, Ibiporã também respira arte. A cidade pode ser considerada um museu de esculturas a céu aberto, com obras espalhadas por ruas e praças, integrando o cotidiano à sensibilidade artística. Anna Clara Monteiro, atendente, comenta sobre a presença dessas obras de arte na cidade.
Até o fim do ano, Ibiporã deve entrar para o mapa das grandes referências culturais do Brasil com a inauguração do Parque Geminiani Momesso. O espaço será o maior museu a céu aberto de arte brasileira do mundo, contando com mais de 85 esculturas e 14 pavilhões que apresentarão a história da arte do país. O prefeito José Maria Ferreira ressalta que será uma experiência imersiva, sensorial e transformadora em um ambiente natural e inspirador.
Com 77 anos de história, Ibiporã também é sinônimo de tradição. E quando o assunto é festa junina, é difícil encontrar quem a supere. Este ano, o evento levou milhares de pessoas à Praça Pio XII, com nove dias de programação cultural intensa: shows com artistas locais e nacionais, barracas de comidas típicas, decoração especial e o clima de arraiá que atrai a todos, como descreve Silvana Rodrigues, promotora de vendas.
Desenvolvimento e orgulho dos moradores
O município busca ir além, investindo em desenvolvimento urbano e cultura, preparando-se para novos desafios com os pés no presente e os olhos no futuro, conforme destaca o prefeito.
Quem vive em Ibiporã sente orgulho de dizer que é um bom lugar para morar. A beleza, a história e, principalmente, as pessoas que fazem dessa terra bonita um lugar ainda melhor, são os pilares que sustentam essa afirmação, como expressam os moradores Ivan Stopa (agricultor) e José de Andrade Fernandes (construtor).