Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, anunciou em suas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (31), que está grávida. A novidade foi revelada poucos dias após o jogador ser absolvido pela Justiça da Espanha no caso de abuso sexual contra uma jovem em uma boate.
Durante o relato, a modelo compartilhou as dificuldades que enfrentou para engravidar e revelou que, há cinco anos, iniciou um tratamento para realizar o sonho da maternidade. "Não queria compartilhar nada até que fosse mais do que evidente, mas decidi dividir essa experiência com quem está na mesma luta. Desde os 22 anos, tive que lidar com perguntas como: 'Quando o bebê vai nascer?'… Que pressão social terrível. Nunca tive instinto maternal, aquela vontade de ter filhos ou de segurar o bebê de alguém. Mas, com o passar dos anos, meu grupo de amigos começou a ter filhos e as redes sociais se encheram de nascimentos (acho que é a idade)", iniciou.
A influenciadora contou que não imaginava que o processo seria tão longo, pois, quando decidiu engravidar, tinha 27 anos e estava saudável. "Há cinco anos, considerei, com muito medo, a ideia de ser mãe. Medo porque um ser humano dependeria de mim para sobreviver, medo de não conseguir trabalhar, medo de me perder como mulher... Mas isso é outra história. O que quero dizer é que, mesmo sendo uma mulher saudável de 27 anos, passei por duas fertilizações in vitro, três perdas e, por fim, precisei fazer uma cirurgia nas trompas, além de descobrir a endometriose. Fiz todos os tipos de exames ao longo dos anos, com embriões considerados perfeitos, mas sem nenhuma explicação para as falhas", desabafou.
Ela revelou que, ao longo desse período, precisou ser forte para lidar com os questionamentos sobre quando teria um filho com Daniel Alves, que foi condenado a 4 anos e meio de prisão pelo caso de abuso sexual.
"A frustração e a dúvida sobre o motivo pelo qual 'todo mundo' engravida como num passe de mágica me atormentavam. Sempre fui acostumada a alcançar meus objetivos com esforço, trabalho e perseverança, mas descobri que aqui não funciona assim. Para piorar, ainda tive que ouvir repetidamente a pergunta: 'Quando o bebê vai nascer?'", relatou.
Por fim, Joana falou sobre a solidão que sentiu após a morte da mãe, no início de 2024. "Perdi minha mãe há dois anos. Não tenho pais, não tenho irmãos. O sentimento de orfandade e vazio me acompanhou até o dia em que ouvi, pela primeira vez, o coração do meu bebê. Meu último embrião congelado, minha última esperança de ter esse motivo para ser forte na vida. Aqui está ele, saudável e crescendo. E eu sei que foi minha mãe quem o enviou para mim, para que eu nunca mais me sentisse sozinha, para que eu aproveitasse a vida e recebesse esse arco-íris cheio de amor depois de tanta tempestade. Ainda não acredito. Acordo de manhã com medo de ver os lençóis manchados de sangue, fecho os olhos durante as ultrassonografias até ouvir que está tudo perfeito. Mas sei que tudo tem seu tempo. Não desistam", concluiu.