A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Batalhão da Polícia Rodoviária firmaram parceria para fiscalizar o trânsito agropecuário em todo Estado. Essa iniciativa visa colocar em prática as determinações da Lei nº 18.669/15 e do decreto nº 8704, de 25 de janeiro de 2018, que dispõem sobre o transporte de cargas de interesse da Defesa Agropecuária nas rodovias do Paraná, como animais, vegetais e produtos de origem animal.
O trabalho conjunto da Adapar e da Polícia Militar já existe, mas as duas entidades se reuniram nesta quarta-feira (07) em Curitiba para padronizar os procedimentos, como comunicação e abordagens. Além dos fiscais e agentes de fiscalização da Adapar, os policiais rodoviários têm autorização para verificar a regularidade da documentação de cargas de interesse agropecuário em trânsito.
A Adapar tem 33 Postos Fixos para Fiscalização, e também faz fiscalizações volantes. Em 2017, 110 mil cargas foram fiscalizadas nos Postos Fixos e nas 750 operações volantes. Para 2018, a expectativa é atingir 115 mil. Com a ajuda dos policiais, o número tende a aumentar. “O objetivo dessa aproximação é ajustar os procedimentos operacionais e fazer a capacitação dos gestores regionais para adotar as medidas no Estado, compartilhando estruturas e recursos humanos para atingir os objetivos da legislação e sanear possíveis vulnerabilidades territoriais quanto ao ingresso e disseminação de doenças e pragas”, explica o diretor-presidente da Adapar, Inácio Kroetz.
Para o gerente de trânsito agropecuário da Adapar, Muriel Moreschi, as ações vão garantir mais segurança e padronização nas abordagens. Segundo ele, é uma importante troca de informações entre a Adapar e a Polícia Rodoviária Estadual. “Enquanto esclarecemos para a Polícia qual é a documentação que precisa ser observada, o Batalhão Rodoviário pode auxiliar sobre os procedimentos de atuação na pista, cuidados que os fiscais devem tomar na abordagem de um veículo e procedimentos para avaliação das cargas”, explica.
Leia Mais: Agência de Notícias do Paraná
Regionalizar as atividades é um dos benefícios dessa capacitação, segundo o major Márcio Antônio Machado Pereira, com aprimoramento das ações conforme as irregularidades mais comuns em cada área. “Nós queremos ser os olhos da Adapar. Essa instrução é necessária para o policial saber o quê e como fiscalizar”, diz.