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Alta no preço do diesel pode deixar alimentos ainda mais caros

Máquinas agrícolas e o transporte de alimentos no Brasil é feito por rodovias e alta do diesel impacta custo de produção dos alimentos e fretes
31 jan 2025 às 19:21
Por: Band
Divulgação/ABAPA

A Petrobras anunciou que, a partir deste sábado (1), o preço do diesel A para as distribuidoras será reajustado em R$ 0,22 por litro, elevando o valor para R$ 3,72. O impacto final nos postos de combustíveis será maior devido ao aumento do ICMS, imposto cobrado pelos estados. A alíquota da gasolina subirá R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47, e no diesel, o aumento será de R$ 0,06, elevando o imposto de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.


A alta no preço do diesel pode intensificar mais a inflação dos alimentos, já que o combustível ainda é amplamente utilizado nas máquinas agrícolas – tratores, plantadeiras e colheitadeiras – e também impactará os preços do frete rodoviário, principal modal utilizado para escoar os alimentos das fazendas até centros de distribuição e portos, no caso de alimentos que são exportados, como a soja. Tudo isso vai elevar o custo final dos alimentos. 


No Brasil, as fazendas ficam, em média, 625 quilômetros distantes dos portos, de acordo com dados da EsalqLog. Em 2023, as rodovias escoaram 55% da safra de grãos do país, enquanto hidrovias movimentaram apenas 12% da soja e as ferrovias, 33%.


Produtos como carnes, grãos e hortifrúti são especialmente sensíveis a variações nos custos de transporte. A elevação no preço do diesel pode resultar em aumentos significativos nesses itens, afetando diretamente o orçamento das famílias brasileiras.

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De acordo com o pesquisador Fernando Bastiani, da Esalq-Log/Sifreca, o diesel chega a representar entre 40% a 50% no custo de um caminhão de transporte de alimentos. Segundo ele, os preços dos fretes devem começam a refletir mais no setor a partir da segunda quinzena de fevereiro, com a intensificação da colheita da soja, que começou nesta semana. “Outro fator que encarece ainda mais o custo [da logística] é o déficit de armazenagem, que gera um impacto no fluxo final dos transportes”, diz.


O ajuste no preço do diesel é justificado pela defasagem nos valores, que chegou a 16% em relação ao preço internacional, equivalente a R$ 0,50 por litro, conforme dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). 


De acordo com a EsalqLog, em janeiro, a rota Sorriso-Itaituba teve como referência valores de R$ 305 a R$ 310 por tonelada transportada. No ano passado, os valores de referência para esta rota eram R$ 240 e R$ 250 por tonelada. 

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