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Complexo da Soja fecha 2024 com alta e projeta novo recorde para 2025

O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pela forte demanda externa por farelo de soja
20 mar 2025 às 21:50
Por: Agro+
Agro+

O setor da soja encerrou 2024 com resultados expressivos, consolidando-se como um dos principais motores do agronegócio brasileiro. Segundo os dados divulgados, a produção de soja atingiu 154,39 milhões de toneladas, um crescimento de 0,6% em relação à previsão anterior. O esmagamento também teve alta, chegando a 55,8 milhões de toneladas (+0,7%), enquanto a produção de farelo de soja somou 42,6 milhões de toneladas. Já o óleo de soja cresceu 2,2%, totalizando 11,34 milhões de toneladas.


O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pela forte demanda externa por farelo de soja, em um cenário de concorrência crescente com os Estados Unidos e a Argentina.


Primeiros números de 2025 indicam queda no processamento


Apesar do otimismo para o ano, os dados de janeiro de 2025 mostraram uma retração no processamento, que ficou em 3,27 milhões de toneladas – uma queda de 6,5% em relação a dezembro de 2024, quando ajustado pelo percentual amostral.


Segundo Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), o menor volume de esmagamento no início do ano está diretamente ligado ao atraso da colheita da safra brasileira, em comparação com anos anteriores.

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Projeções para 2025


Mesmo com ajustes nos números, o setor da soja deve atingir um novo recorde em 2025. A produção total foi revisada para baixo em 0,5%, mas ainda assim deve alcançar 170,9 milhões de toneladas. O esmagamento deverá permanecer estável em 57,5 milhões de toneladas, enquanto a produção de farelo e óleo de soja deve atingir 44,1 milhões e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente.


No comércio exterior, as projeções seguem otimistas. O Brasil deve exportar 106,1 milhões de toneladas de soja em grãos, enquanto o farelo de soja deve atingir 23,6 milhões de toneladas, crescimento de 3,1%. Já o óleo de soja deve alcançar 1,4 milhão de toneladas, um avanço expressivo de 27,3%.


Além disso, o Brasil deve reduzir suas importações de óleo de soja em 50%, para apenas 100 mil toneladas, enquanto a importação de soja em grãos deve somar 500 mil toneladas para complementar a oferta no mercado interno.


O setor segue atento às condições climáticas e aos desdobramentos do mercado global, mas a tendência é de mais um ano de forte desempenho para o agronegócio brasileiro.

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