Rio Verde, cidade localizada na região sudoeste de Goiás, é conhecida como a "cidade das abóboras", um apelido que surgiu durante a Guerra do Paraguai, quando soldados acamparam na região e notaram a abundância de abóboras, que eram uma espécie nativa da região. Atualmente, a cidade celebra essa história com o "Arraiá das Abóboras". 'Os soldados comeram abóboras por 15 dias", conta Isaac Pires, secretário de cultura do município.
Na cidade, por todos os lados, há lavouras de abóboras, das gigantes às menores. A produção de abóboras em Rio Verde é significativa, com destaque para a alta produtividade por hectare. E até a decoração da cidade, que comemora a sua fundação no mês de agosto, as abóboras ornamentais têm espaço garantido. “Utilizamos técnicas de manejo específicas para as abóboras ficarem tão grandes”, explica a agrônoma Camila Caixeta. “Estas abóboras ornamentais não são destinadas ao consumo humano”.
A produção de abóboras comestíveis, porém, é um ponto forte da região. No Brasil, são produzidas cerca de 500 mil toneladas de abóboras comestíveis por ano e o uso de novas tecnologias impulsionam o setor, incentivando os agricultores a apostarem no cultivo de abóboras. Em Rio Verde, o destaque é a produção de abóboras da variedade cabotiá.
As abóboras gigantes fazem sucesso em todas as partes do mundo e, em alguns países do Hemisfério Norte, há concursos de abóboras gigantes e, algumas, chegam a pesar 750 quilos. No Brasil, a média de peso das abóboras gigantes é de 100 quilos.