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Dependência do transporte rodoviário para logística de grãos ainda é significativa

Um estudo recente realizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, aponta mudanças significativas no cenário logístico
20 out 2024 às 16:36
Por: Agro+

A dependência do transporte rodoviário para a logística de grãos no Brasil está em processo de diminuição, embora ainda represente mais de 65% do escoamento total. Um estudo recente realizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, aponta mudanças significativas no cenário logístico entre 2010 e 2023.

 

De acordo com a pesquisa, a distância média de transporte para grãos no Brasil é de 865 quilômetros, uma medida considerada elevada. O transporte rodoviário, por ser menos eficiente em termos energéticos, apresenta custos altos, o que impacta negativamente a competitividade do setor. A pesquisa revelou que o transporte de soja por rodovias caiu de 75% para 69%, enquanto a dependência do milho diminuiu de 84% para 76%.

 

A transição para outros meios de transporte tem ocorrido de forma gradual. As ferrovias, por exemplo, aumentaram sua participação no escoamento da soja para 22% e do milho para 17%. As hidrovias, por sua vez, registraram percentuais de 9% para a soja e 8% para o milho.

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No que diz respeito aos portos brasileiros, a pesquisa destaca uma significativa dependência do transporte rodoviário, especialmente em estados como Rio Grande do Sul e Maranhão. No Rio Grande do Sul, a participação dos caminhões no escoamento subiu de 57% para 90%, enquanto em São Luís, Maranhão, a dependência aumentou de 10% para 48%. Em contrapartida, o Porto de Santos, um dos mais importantes do Brasil, registrou a menor dependência rodoviária em 2023, com 33% dos embarques movimentados por caminhões e 67% por ferrovias.

 

Embora o transporte rodoviário continue a ser predominante, a pesquisa aponta uma redução no volume de cargas movimentadas por esse meio. A dependência das rodovias gera custos logísticos elevados, que impactam entre 15% e 40% no preço final dos produtos entregues nos portos.

 

Em contrapartida, o transporte ferroviário tem apresentado um crescimento considerável, com um aumento de 64% no volume de carga transportada. Dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários indicam que, em 2023, o transporte ferroviário continua a ganhar força, contribuindo para uma logística mais eficiente e menos dependente do modo rodoviário.

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