A expansão e os bons resultados do agronegócio brasileiro refletem em outras esferas da economia. O setor, que registrou US$ 164,4 bilhões em exportações em 2024, tem provocado um crescimento no número de super-ricos em seus principais polos produtores. Assim, estados como Mato Grosso - que subiu de 11º lugar no PIB no ranking per capita do país em 2002 para o segundo lugar em 2021, passando São Paulo - figuram, agora, entre os que aumentaram a demanda por produtos e serviços de alto padrão.
Esse deslocamento do consumo do eixo Rio-SP abre caminho para oportunidades e negócios em novas regiões. Foi o que percebeu a Bridge+55, uma agência boutique especializada em experiências de luxo que decidiu apostar no segmento agro. O objetivo da empresa é fazer a ponte entre as marcas que representam o setor e os principais empresários do campo.
O pontapé inicial foi dado em um evento em Ribeirão Preto, realizado paralelamente à Agrishow. O Experiência Absolutta reuniu os maiores nomes do agro em um jantar exclusivo marcado por sofisticação, relacionamento estratégico, curadoria de marcas de luxo e experiências premium.
“Há uma demanda alta da nova geração do agro por experiências personalizadas, sensoriais, com hospitalidade de excelência”, diz Beatriz Gerlack, fundadora e CEO da Bridge+55. “Ao mesmo tempo, existe também a pressa e a necessidade de conexões certeiras, que otimizem o tempo das pessoas. Por isso a decisão de entrar no segmento, oferecendo o que a Bridge+55 entrega de melhor: iniciativas sofisticadas, com narrativa e propósito, à altura da potência econômica que o agro representa”, acrescenta a profissional que já soma mais de 15 anos de atuação no mercado de luxo nacional e internacional.
Vale destacar que a demanda pelo luxo vem colocando o Brasil em destaque no exterior. Hoje, segundo o ranking Luxury Lab Global 2024, da Euromonitor International, o país ocupa a nona posição entre os mercados de luxo que mais crescem, representando 25% do segmento na América Latina. Mesmo diante dos desafios atuais, a perspectiva é que o setor cresça 20% no Brasil entre 2024 e 2029.