O governo de Minas Gerais confirmou, nesta terça-feira (27) um caso positivo de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave ornamental e decretou situação de emergência sanitária animal em razão do risco de disseminação da doença no estado. O caso ocorreu em um sítio, localizado na Grande BH em um cisne. Com mais este caso, o Brasil soma 169 casos positivos para a doença, mas apenas um, no Rio Grande do Sul, ocorreu em uma granja comercial.
De acordo com a Secretaria de Agricultura de Minas, o decreto de situação de emergência sanitária animal é necessário para que o estado realize todas as ações de enfrentamento à doença, incluindo mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros. Por não ser registrado em uma criação comercial, o caso requer cuidados zoosanitários, mas não causa prejuízos às exportações de produtos avícolas.
A gripe aviária de alta patogenicidade não representa risco à saúde humana, pois não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, mas o vírus, no entanto, pode levar à morte de aves e comprometer a produção agropecuária. A doença é transmitida através de secreções e fezes e o contato direto com as aves doentes.
Nesta terça-feira (27), o Ministério da Agricultura investiga 11 casos suspeitos da doença.
Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na produção de galináceos, e este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais. Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco ou nenhum sintoma clínico nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos.