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O impacto do Canal do Panamá na logística brasileira

Brasil pode se beneficiar com tarifas?
14 fev 2025 às 10:03
Por: AGROLINK
Foto: André Ribeiro / Agência Petrobras

De acordo com Thiago Guilherme Péra, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), o presidente dos EUA, Donald Trump, demonstrou interesse na retomada do Canal do Panamá, infraestrutura estratégica para o comércio internacional. O canal conecta os oceanos Atlântico e Pacífico, reduzindo custos logísticos, especialmente para os EUA, que lideram o volume de cargas transportadas. Em 2024, o Brasil movimentou 3,4 milhões de toneladas pelo Canal, ficando na 15ª posição do ranking global.  


Para o Brasil, a principal vantagem do Canal do Panamá está na redução da distância entre os portos do Norte e Nordeste e a Ásia. A rota entre Belém (PA) e Xangai, via Canal do Panamá, tem 20,4 mil quilômetros, enquanto pelo Cabo da Boa Esperança soma 22,4 mil quilômetros. Esse ganho de 2 mil quilômetros poderia resultar em menor consumo de combustível e maior número de viagens anuais. No entanto, essa vantagem é anulada pelas altas tarifas do Canal, que variam entre US$ 80 mil e US$ 300 mil por navio.  


Apesar da importância da infraestrutura, a movimentação de grãos pelo Canal ainda é limitada. Em 2024, o volume de cargas agrícolas a granel foi de apenas 13 milhões de toneladas. Já os EUA movimentaram 157 milhões de toneladas, sendo os maiores usuários, seguidos pela China e pelo Chile.  


Para o Brasil, tarifas mais competitivas no Canal do Panamá poderiam fortalecer a exportação de commodities agrícolas via Arco-Norte, aumentando a competitividade no comércio com a Ásia e a costa oeste americana. No entanto, restrições de acesso ou aumento de custos podem comprometer a eficiência logística e a competitividade brasileira no mercado global.


“Certamente, tarifas mais competitivas do Canal podem beneficiar a logística brasileira nos fluxos de importação e exportação, principalmente para o Arco-Norte, envolvendo a relação com as regiões do Pacífico (costa oeste americana) e Ásia, por exemplo. Da mesma forma, restrições de acesso ao uso do Canal pelo Brasil e seus parceiros comerciais podem trazer impactos na competitividade de custos logísticos”, conclui.

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