Todos os locais
Todos os locais
Agro
Brasil

Paralisação da Ferrogrão ajuda a encarecer alimentos e prejudica crescimento do país

Obra da ferrovia que melhoraria o escoamento da produção agrícola está parada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF
10 mar 2025 às 15:54
Por: AgroBand
Divulgação

O Mato Grosso está colhendo, este ano, a maior safra de soja da história. São quase 50 milhões de toneladas, mas boa parte dessa produção vai se perder no caminho, entre a lavoura e os portos. Imagens feitas nesta semana mostram uma fila de caminhões, com mais de 30 km, na BR-163.


A rodovia não é duplicada e não possui nem acostamento. É a única via de acesso entre a região, maior produtora de soja do país, e o Porto de Miritituba, no Pará.


A solução para o escoamento da soja que sai de Mato Grosso e que reduziria o custo de produção está parada no Supremo Tribunal Federal (STF) há cinco anos, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Trata-se da Ferrogrão, uma estrada de ferro que tem projeto e investidor, mas, por questões ambientais, não entra nos trilhos.


O pedido para suspender a obra foi feito pelo Psol. O partido alega que o traçado da ferrovia corta o Parque Nacional do Jamaxin e, por isso, não deve ser construída. Segundo os responsáveis pelo projeto, a obra afetaria apenas um por cento do parque.


“A situação é inaceitável, como nós podemos testemunhar, porque o governo brasileiro já anunciou, há alguns dias, a impossibilidade de iniciar a obra, ainda no atual mandato do presidente Lula. Traduzindo em bom português, nós vivemos um processo de sabotagem contra a infraestrutura do Brasil, no lugar mais sensível da economia nacional”, lamentou o ex-ministro Aldo Rebelo.

Outras notícias

Com maior demanda, preços da laranja in natura reagem nesta semana

Carne de frango encerra quinzena com preços em alta

Exportações de ovos processados são as maiores para fevereiro


A ferrovia que poderia reduzir em até 40% o custo do frete, baratear alimentos e diminuir os acidentes na BR-163. Ela parte de Sinop, norte do Mato Grosso, e termina em Miritituba, no Pará, em um trajeto de pouco mais de 900 quilômetros.


“Esse soja e milho que vira ração animal, para alimentar frango, bovino e suíno, chegaria mais barata à indústria e transformaria o alimento, para o consumidor final, mais barato, se tivéssemos esse acesso à ferrovia e a uma rodovia mais digna”, pontuou o produtor rual Zeca Chiarello.

Veja também

Relacionadas

Agro
Imagem de destaque

Estudo avalia acordos setoriais e Código Florestal

Agro
Imagem de destaque

Confira como estão os preços do milho

Agro

Expodireto: como tornar mais rentável a produção de erva-mate

Agro

Câmara analisa proposta que mantém condições para crédito rural renegociado

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Homem que perdeu pais e esposa em acidente de carro recebe alta hospitalar em Londrina

Paraná
Paraná

Adolescente de 15 anos mata amigo de escola a facadas por chinelo no Paraná

Cidade
Paraná

Influenciadora é investigada por divulgar jogos de azar; esquema movimentou R$ 45 milhões

Cidade
Londrina e região

Mãe identifica corpo de jovem encontrado morto sem roupas na zona norte de Londrina

Cidade
Londrina e região

Policiais militares são presos escoltando caminhão com carga de celulares escondida

Podcasts

Imagem de destaque

Podcast Café com Edu Granado | EP 3 | Patricia Chiosi | Vozes Femininas

Imagem de destaque

Podcast Falando de Gestão - EP 01 - Empregabilidade - Mateus Oliveira

Imagem de destaque

Podcast Pod Tah - EP 01 - Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.