Todos os locais
Todos os locais
Agro
Brasil

Preço das carnes sobe 5,8%; inflação também arrasta outro alimentos

Índice que mede a inflação apontou alimentos como carne, tomate e café e gastos com moradia os motivos da alta
08 nov 2024 às 22:07
Por: Band
- Band

Os alimentos foram os principais responsáveis pela alta da inflação no mês de outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,56% em outubro deste ano. A taxa é maior do que as observadas em setembro (0,44%) e em outubro de 2023 (0,24%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 4,76% em 12 meses, acima dos 4,42% observados em setembro e acima do teto da meta de inflação (4,50%), estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. Nos dez primeiros meses do ano, o IPCA acumula taxa de 3,88%.


A taxa de inflação em outubro foi puxada principalmente pelos gastos com habitação e com alimentos. O grupo de despesas habitação teve alta de preços de 1,49%, influenciada pelo avanço do custo da energia elétrica, que subiu 4,74%, com a implementação da bandeira tarifária vermelha 2, a partir de 1º de outubro. A bandeira tarifária vermelha 2, no entanto, foi algo pontual, uma vez que, a partir deste mês, a bandeira passará a ser amarela.

Outras notícias

Mercado de milho: negociações variam entre os estados

Informativo “Sucroenergético 360º” fala sobre biopesticidas no Brasil

Capacidade de moagem de trigo diminui lucratividade?


O grupo alimentação e bebidas teve variação de preços de 1,06%, puxada principalmente pelo aumento das carnes (5,81%). Entre os tipos de carne com altas mais elevadas destacam-se acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Outros alimentos com altas de preços foram tomate (9,82%) e café moído (4,01%).


Segundo André Almeida, as carnes acumulam uma alta de preços de 8,95% desde setembro. “A gente teve um período de seca bem mais intenso, o que prejudica a produção e reduz a a oferta de animais. Além da questão climática, a gente tem uma menor oferta também influenciada por uma menor disponibilidade de abates e também por causa das exportações. As exportações estão maiores que o ano passado e a oferta de carnes no mercado interno ficou mais restrita. Isso contribuiu para essa alta das carnes no mês de outubro também no mês de setembro.”


As carnes devem continuar puxando a inflação, já que nesta sexta-feira (8) a arroba do boi gordo, que é o índice que precifica o preço da carne bovina nos mercados, já atingiu R$ 340, a maior alta desde a pandemia. A alta da arroba deve-se a menor oferta de animais prontos para o abate e a demanda superaquecida do mercado internacional.

Veja também

Relacionadas

Agro
Imagem de destaque

Irrigação de pastos pode ser aliada da pecuária, afirmam especialistas

Agro
Imagem de destaque

Ministro Carlos Fávaro destaca importância da retomada da política de produção de fertilizantes

Agro

Preço da melancia começa a cair em todo o Brasil com início da safra

Agro

Comissão de Agricultura aprova regras para importação de alimentos em calamidades públicas

Mais Lidas

Cidade

Exclusivo: Cinco pistolas furtadas do Exército são recuperadas em Espigão Alto do Iguaçu

Cidade
Londrina e região

Obras da Sanepar afetam abastecimento em Londrina e Cambé na próxima quarta-feira

Cidade

Comando da 15ª brigada de infantaria Mecanizada emite nota sobre desaparecimento de armas

Cidade
Cascavel e região

Morre Lucimara Ferreira de Souza, mãe brutalmente agredida pelo filho, em Toledo

Cidade
Londrina e região

Confira lista completa de bairros sem água em Londrina e Cambé nesta quarta-feira

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.