Os preços do milho registraram alta na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) na semana passada. O movimento de valorização foi impulsionado pelo aquecimento da procura doméstica.
Parte dos consumidores que vinha trabalhando com estoques limitados ou aguardava novas quedas de preço retornou ao mercado. O objetivo é recompor as reservas e se programar para o final de 2025, período que historicamente registra menor liquidez devido à paralisação de transportadoras.
Fatores de Sustentação da Alta
Do lado da oferta, o aumento nas cotações foi reforçado pela postura dos vendedores:
Limitação da Oferta: Produtores, focados na semeadura da safra de verão e atentos ao retorno da demanda, restringiram o volume de mercadoria disponível para entrega imediata.
Paridade e Exportação: A paridade de exportação e os bons patamares de embarques do cereal continuam dando suporte aos vendedores, que preferem aguardar melhores oportunidades de negócios.
Perspectivas Futuras
Apesar da alta recente, pesquisadores do Cepea lembram que o avanço dos preços internos do milho pode ser limitado nos próximos meses por fatores como:
A entrada da safra dos Estados Unidos no mercado.
A necessidade de agricultores brasileiros liberarem armazéns.
O estoque de passagem elevado no Brasil.
