O poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da suinocultura — milho e farelo de soja — tem registrado avanço nas últimas sete semanas consecutivas, segundo o Cepea. O cenário é favorecido pela queda nos preços do milho e do farelo, combinada com a alta nas cotações do suíno vivo.
De acordo com os pesquisadores do Centro de Pesquisas, o aumento no preço do suíno vivo está ligado ao aquecimento da demanda, comum nas primeiras semanas do mês. Além disso, as temperaturas mais amenas e as festividades juninas impulsionam o consumo da carne suína.
Outro fator que contribui para a valorização é a oferta interna mais enxuta, o que reforça a tendência positiva no mercado e melhora a rentabilidade do produtor.