A revista SEMINA: Ciências Agrárias acaba de completar 45 anos como uma das melhores publicações da área na região. Quando lançada, em abril/junho de 1978, ela integrava a SEMINA única, com todas as áreas do conhecimento. Desde sua primeira edição, a revista tem disseminado a produção científica da UEL e de outras instituições, paralelamente ao desenvolvimento regional.
Em 1987, a SEMINA passou a editar fascículos específicos para as áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Sociais e Humanas, e Ciências Exatas e Tecnológicas. Já em 2001, foi criada efetivamente a SEMINA: Ciências Agrárias, com um novo ISSN, e em 2009 passou a receber submissões no sistema on-line. De acordo com o professor Nelson Mauricio Lopera Barrero, editor-chefe da revista há três anos, o formato digital provocou um aumento gigantesco da procura pelo periódico.
Para se ter uma ideia, entre 1978 e 1987, foram publicados 257 artigos. Entre 1988 e 2008, foram 725. E entre 2009-2018, foram 2.858 artigos publicados. De 2019 para cá, 1.105 artigos, totalizando 4.945 desde sua criação. Segundo a bibliotecária e secretária geral da revista, Edilaine Aparecida Soares, atualmente a Semina Agrárias publica cerca de 180 artigos por ano, mas já houve anos com mais de 400 publicações. “Recebíamos 20 artigos por dia”, resume. A demanda tornou a revista de fluxo contínuo, em 2021, o que retroalimentou o processo, ou seja, aumentou ainda mais a procura.
A Semina Agrárias publica artigos científicos originais, de revisão e comunicações, em português e inglês e conforme as regras da APA (
American Psychology Association
). São trabalhos vindos de todos os estados brasileiros e de diversos países, como Colômbia, Arábia Saudita, EUA e Turquia. Curiosamente, o período de pandemia não prejudicou a revista. Pelo contrário, destaca Edilaine: chegaram ainda mais trabalhos para submissão. O editor-chefe explica que qualquer pesquisador, mesmo ainda mestrando ou doutorando, pode submeter seus estudos à publicação, inclusive em espanhol.