Você já deve ter ouvido falar em Geração Z, millenials e boomers. Esses nomes são definidos por demógrafos e analistas que estudam a formação e a estruturação da nossa sociedade. Em 2025, essa lista vai aumentar.
Um dos principais especialistas da área, o doutor Mark McCrindle, acaba de anunciar que estamos prestes a presenciar o surgimento de uma nova geração: os Betas. Todos os bebês que nascerem a partir de primeiro de janeiro farão parte desse grupo.
De acordo com McCrindle, até 2035, a Geração Beta deverá representar 16% da população mundial e será responsável por 19% da força de trabalho global.
Eles também serão a primeira geração a entrar no século 22, ou seja, que chegarão vivos além do ano de 2100. E eles viverão em um mundo completamente diferente do nosso.
A geração da IA e da sustentabilidade
A geração Beta vai se estender de 2025 a 2039.
Eles sucedem a geração Alfa, que nasceu entre 2010 e 2024, e a geração Z, que nasceu entre 1996 e 2009.
Segundo McCrindle, os Betas viverão em uma realidade onde o físico e o digital estarão completamente integrados.
Para eles, coisas como Inteligência Artificial e automação farão parte do dia a dia.
Essa nova geração também deve enfrentar desafios importantes relacionados às mudanças climáticas e a urbanização acelerada.
A sustentabilidade não será uma opção para eles, mas uma obrigação.
E a vantagem, segundo o especialista, é que essa geração saberá lidar bem com isso.
Filhos de millenials e de pessoas mais velhas da Geração Z, os Betas devem ter uma educação mais engajada nas questões ambientais.
McCrindle acredita que a nova geração será mais globalizada, colaborativa e focada em comunidade do que nunca.
Outra previsão do pesquisador social é que os pais da Geração Beta podem adotar uma abordagem diferente em relação ao uso das mídias sociais.
Enquanto os pais das gerações anteriores costumam utilizar as redes sociais para documentar a vida de seus filhos, os pais dessa devem evitar exposição e diminuir o tempo de tela.
Texto do Olhar Digital