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Voepass: sistema de degelo e controlador de temperatura tiveram falhas

Parte do relatório indica que controle de gelo nas asas ligou e desligou várias vezes antes da aeronave cair
06 set 2024 às 19:07
Por: Band
- Reprodução

O sistema de degelo do ATR-72 da Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo desligou e ligou diversas vezes antes da queda. A informação foi confirmada pela BandNews TV, que teve acesso aos bastidores do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o CENIPA. 

A investigação do CENIPA aponta que o sistema de controle de gelo nas asas desligou e religou várias vezes e outro equipamento, que controla a temperatura da aeronave, estava inoperante. Apesar disso, a aeronave estava com manutenção em dia e era apta para voo em condição de gelo. 


Pilotos tinham treinamento específico para voo em condições de gelo. Além disso, todos os certificados da tripulação estavam em vigor. 


Problemas no motor


Segundo relatório do Cenipa (Centro de Investigação de Acidentes da Força Aérea Brasileira), no dia 11 de março deste ano, no aeroporto de Salvador, o mesmo avião que caiu em Vinhedo apresentou baixo nível de óleo hidráulico, o que indica problemas no motor, e um contato anormal da aeronave com a pista na hora no pouso.

A Voepass não esclareceu ainda que tipo de reparos foram feitos, apenas informou que o avião estava apto para voar.


Sobre o acidente


O avião modelo ATR-72 que saiu do aeroporto regional de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, despencou quatro mil metros em apenas dois minutos no interior de São Paulo, no dia 9 de agosto. 

Os motores e outras peças importantes para a investigação foram retirados do local do acidente e encaminhados a uma unidade da Força Aérea Brasileira no Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista. A análise dos componentes juntamente à extração de dados da caixa-preta, incluindo os diálogos entre piloto e co-piloto, vai revelar se houve alguma pane na aeronave.

Segundo especialistas, a principal hipótese é que uma formação de gelo tenha feito o avião perder velocidade e sustentação, caindo em parafuso. 

“É possível que a formação de gelo tenha contribuído, mas não seja a causa do acidente. Não podemos descartar nada, pode ser até que tenha acontecido falha no motor”, explica o perito aeronáutico Daniel Kalazans.

O modelo ATR-72, de fabricação francesa, tem dois mecanismos para combater o gelo: um que aquece partes do avião e outro que quebra o gelo, por meio de uma camada de borracha que infla. O piloto é o responsável por acionar esses sistemas.

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