Até o momento, já foram feitas três perícias no carro prata, modelo Corolla, que pertence ao suspeito Maicol, que está preso temporariamente, por 30 dias, desde o último sábado.
Para a investigação, ele foi o responsável por arrebatar Vitória Regina de Souza, de 17 anos, no trajeto em que ela fazia do ponto de ônibus até em casa, por uma estrada de terra, em Cajamar, na grande São Paulo.
Em uma das análises feitas no veículo, peritos do instituto de criminalística encontraram vestígios de sangue humano. Na amostra será feito o exame de DNA para saber se o sangue é de vitória. Além disso, foi constatado ainda que o porta malas do Corolla foi lavado recentemente com alvejante.
O corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata, em Cajamar, perto da casa dela, em 5 de março. A polícia informou que o corpo da adolescente estava com sinais de tortura, decapitado e com a cabeça raspada.
A polícia já trabalhava com a hipótese de que Vitória não tinha sido morta no local onde foi encontrada. Ela foi deixada lá em uma tentativa de ocultar o cadáver, que estava em avançado estado de decomposição.
Entenda o caso
A jovem, de 17 anos, desapareceu em 26 de fevereiro, após deixar o trabalho como operadora de caixa, em um restaurante, em um shopping em Cajamar. Ela tinha começado a trabalhar no local apenas quatro dias antes. Por ser distante de onde a jovem morava, o pai estava indo buscá-la, mas naquele dia o carro estava quebrado e ela teve que retornar de ônibus.
Vitória ficou desaparecida por uma semana. O corpo dela foi encontrado em uma área de mata, em Cajamar, a cerca de 5km de onde ela morava. Foram cães farejadores que a localizaram. Ela estava sem roupas, com o cabelo raspado, marcas de machucado pelo corpo e as mãos cobertas por um saco plástico. A polícia apura se os criminosos envolvidos na morte de vitória têm envolvimento com o crime organizado.